sábado, 28 de março de 2009

A Palavra na Família

V Semana da Quaresma
A pequena parábola do grão de trigo é a imagem da oferta oblativa de Jesus que por nós se dá para nossa salvação. Dando a vida, morrendo, dá muito fruto. Muitos frutos de salvação. Na última semana antes da Páscoa contemplemos todo este mistério de amor: a paixão, morte e ressurreição de Jesus.
Nesta semana, em cada dia, faremos a meditação de um versículo do Evangelho deste V Domingo da quaresma... Este ensino de Jesus ajuda a compreender o paradoxo da vida: o dom é morrer para si para dar fruto; o conservar para si é ficar só.
De que forma poderei eu crescer e produzir mais fruto?

sexta-feira, 27 de março de 2009

Acolher a Palavra

"Se o grão de trigo, lançado à terra, não morrer, fica só;
mas se morrer, dará muito fruto."
Na liturgia do 5º Domingo Comum ecoa, com insistência, a preocupação de Deus no sentido de apontar ao homem o caminho da salvação e da vida definitiva. A Palavra de Deus garante-nos que a salvação passa por uma vida vivida na escuta atenta dos projectos de Deus e na doação total aos irmãos.
Na primeira leitura, Jahwéh apresenta a Israel a proposta de uma nova Aliança. Essa Aliança implica que Deus mude o coração do Povo, pois só com um coração transformado o homem será capaz de pensar, de decidir e de agir de acordo com as propostas de Deus.
A segunda leitura apresenta-nos Jesus Cristo, o sumo-sacerdote da nova Aliança, que Se solidariza com os homens e lhes aponta o caminho da salvação. Esse caminho (e que é o mesmo caminho que Jesus seguiu) passa por viver no diálogo com Deus, na descoberta dos seus desafios e propostas, na obediência radical aos seus projectos.
O Evangelho convida-nos a olhar para Jesus, a aprender com Ele, a segui-l’O no caminho do amor radical, do dom da vida, da entrega total a Deus e aos irmãos. O caminho da cruz parece, aos olhos do mundo, um caminho de fracasso e de morte; mas é desse caminho de amor e de doação que brota a vida verdadeira e eterna que Deus nos quer oferecer.

sexta-feira, 20 de março de 2009

Acolher a Palavra



Deus amou tanto o mundo que entregou o seu Filho Unigénito, para que todo o homem que acredita n’Ele não morra, mas tenha a vida eterna.


A liturgia do 4º Domingo da Quaresma garante-nos que Deus nos oferece, de forma totalmente gratuita e incondicional, a vida eterna.
A primeira leitura diz-nos que, quando o homem prescinde de Deus e escolhecaminhos de egoísmo e de auto-suficiência, está a construir um futuro marcado por horizontes de dor e de morte. No entanto, diz o autor do Livro das Crónicas, Deus dá sempre ao seu Povo outra possibilidade de recomeçar, de refazer o caminho da esperança e da vida nova.
A segunda leitura ensina que Deus ama o homem com um amor total, incondicional, desmedido; é esse amor que levanta o homem da sua condição de finitude e debilidade e que lhe oferece esse mundo novo de vida plena e de felicidade sem fim que está no horizonte final da nossa existência.
No Evangelho, João recorda-nos que Deus nos amou de tal forma que enviou o seu Filho único ao nosso encontro para nos oferecer a vida eterna. Somos convidados a olhar para Jesus, a aprender com Ele a lição do amor total, a percorrer com Ele o caminho da entrega e do dom da vida. É esse o caminho da salvação, da vida plena e definitiva.


quinta-feira, 19 de março de 2009

Feliz Dia do Pai


Mensagem da Associação Famílias para o Dia do Pai

A Associação Famílias, atenta à realidade mutante do nosso tempo, deseja aproveitar a comemoração do Dia do Pai para, mais uma vez, assinalar a importância do Pai no desenvolvimento/ educação de cada filho.
Pela sua presença construtiva, afectivamente equilibrada e responsável, o Pai é, tem de ser, uma figura familiar insubstituível. O crescimento harmonioso de cada filho, o que todos os pais desejam, depende, sem dúvida, da intensidade da vivência da paternidade. O mundo moderno interpela-nos diariamente sobre o modo de ser e de agir do Pai.
Cada criança e jovem precisa de um Pai atento, presente fisicamente e, sobretudo, presente afectivamente. Um dos dramas actuais tem a ver com falta de disponibilidade, muitas vezes real, de os pais estarem efectivamente presentes no quotidiano de seus filhos.
Por isso, para o exercício da paternidade, se exige formação contínua que permita descobrir o que a cada pai se exige em cada etapa do desenvolvimento dos filhos.
Tornou-se vulgar, infelizmente pouco reflectido, o princípio de que se é Pai para sempre e não Pai às vezes, quando apetece ou não dá aborrecimento. Ser Pai é um percurso de que conhecemos à partida mas desconhecemos a meta e de que não se pode sair sem lesar gravemente a educação dos filhos. Neste dia, dedicado particularmente a reflectir sobre o papel do Pai no seio de uma Família, interpelarmos cada Homem- Pai sobre o modo como exerce essa nobilíssima e insubstituível função que é a paternidade.
Recordamos os que já partiram. Exortamos os que, por muitas e variadas razões, se têm demitido ou fraquejaram de serem pais, a reencontrarem o seu papel familiar. Convidamos todos os filhos a agradecerem ao seu Pai tudo o que têm feito por eles e o muito que continuam a esperar do Pai ao longo da sua vida. Apelamos aos decisores políticos, económicos, sociais e culturais que criem condições facilitadas do exercício da paternidade.

domingo, 15 de março de 2009

A Palavra na Família

III Semana da Quaresma
Jesus faz-se companheiro de caminhada dos homens e aponta-lhes o caminho da salvação. É tempo de reconstruir, de caminhar para a vida nova do Homem Novo que Deus nos propõe através de Jesus que, pela sua ressurreição, é Novo Templo do qual somos pedras vivas, e novo corpo do qual somos membros. É o fim de aprisionar Deus em lugares e templos, e é o momento de olhar para o amor de Jesus e fazermos das ruínas da morte um templo novo de ressurreição e vida eterna onde podemos aceder a Deus.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Destruí este Templo e em três dias o levantarei!

A liturgia do 3º Domingo da Quaresma dá-nos conta da eterna preocupação de Deus em conduzir os homens ao encontro da vida nova. Nesse sentido, a Palavra de Deus que nos é proposta apresenta sugestões diversas de conversão e de renovação.
Na primeira leitura, Deus oferece-nos um conjunto de indicações (”mandamentos”) que devem balizar a nossa caminhada pela vida. São indicações que dizem respeito às duas dimensões fundamentais da nossa existência: a nossa relação com Deus e a nossa relação com os irmãos.
Na segunda leitura, o apóstolo Paulo sugere-nos uma conversão à lógica de Deus… É preciso que descubramos que a salvação, a vida plena, a felicidade sem fim não está numa lógica de poder, de autoridade, de riqueza, de importância, mas está na lógica da cruz - isto é, no amor total, no dom da vida até às últimas consequências, no serviço simples e humilde aos irmãos.
No Evangelho, Jesus apresenta-Se como o “Novo Templo” onde Deus Se revela aos homens e lhes oferece o seu amor. Convida-nos a olhar para Jesus e a descobrir nas suas indicações, no seu anúncio, no seu “Evangelho” essa proposta de vida nova que Deus nos quer apresentar.

Leituras ppt Evangelho ppt Reflexão ppt

sábado, 7 de março de 2009

A Palavra na Família

A Palavra exige e dá fé



Pode ler-se a Bíblia sem fé, mas sem fé não se pode escutar a Palavra de Deus. Um grupo bíblico é válido, se, ao ler a Bíblia, educa-se na fé, conformando a vida cristã com as indicações que a Bíblia oferece e iluminando com a fé os momentos difíceis. [PDVMI 26].
Não foi fácil para os primeiros discípulos entender que o seu Mestre ia a caminho de Jerusalém e que morreria na cruz: “Jesus ia à frente deles, eles seguiamno espantados e cheios de medo.” (cf. Mc 10, 32). Jesus já não tem dúvida de que o seu caminho é ser morto na cruz. Ele já venceu a tentação de fugir, mas os próprios discípulos ainda estão em crise de fé e para os ajudar, nesta passagem à fé, Jesus dá-lhes a luz da transfiguração.

Acolher a Palavra

II Domingo Quaresma B

No segundo Domingo da Quaresma, a Palavra de Deus define o caminho que o verdadeiro discípulo deve seguir para chegar à vida nova: é o caminho da escuta atenta de Deus e dos seus projectos, o caminho da obediência total e radical aos planos do Pai.
Na primeira leitura apresenta-se a figura de Abraão como paradigma de uma certa atitude diante de Deus. Abraão é o homem de fé, que vive numa constante escuta de Deus, que aceita os apelos de Deus e que lhes responde com a obediência total (mesmo quando os planos de Deus parecem ir contra os seus sonhos e projectos pessoais). Nesta perspectiva, Abraão é o modelo do crente que percebe o projecto de Deus e o segue de todo o coração.
A segunda leitura lembra aos crentes que Deus os ama com um amor imenso e eterno. A melhor prova desse amor é Jesus Cristo, o Filho amado de Deus que morreu para ensinar ao homem o caminho da vida verdadeira. Sendo assim, o cristão nada tem a temer e deve enfrentar a vida com serenidade e esperança.

O Evangelho relata a transfiguração de Jesus. Recorrendo a elementos simbólicos do Antigo Testamento, o autor apresenta-nos uma catequese sobre Jesus, o Filho amado de Deus, que vai concretizar o seu projecto libertador em favor dos homens através do dom da vida. Aos discípulos, desanimados e assustados, Jesus diz: o caminho do dom da vida não conduz ao fracasso, mas à vida plena e definitiva. Segui-o, vós também.