sábado, 29 de maio de 2010

A Solenidade (Comentários) que hoje celebrámos não é um convite a decifrar a mistério que se esconde por detrás de “um Deus em três pessoas”; mas é um convite a contemplar o Deus que é amor, que é família, que é comunidade e que criou os homens para os fazer comungar nesse mistério de amor.
A primeira leitura sugere-nos a contemplação do Deus criador. A sua bondade e o seu amor estão inscritos e manifestam-se aos homens na beleza e na harmonia das obras criadas (Jesus Cristo é “sabedoria” de Deus e o grande revelador do amor do Pai).
A segunda leitura convida-nos a contemplar o Deus que nos ama e que, por isso, nos “justifica”, de forma gratuita e incondicional. É através do Filho que os dons de Deus/Pai se derramam sobre nós e nos oferecem a vida em plenitude.
O Evangelho convoca-nos, outra vez, para contemplar o amor do Pai, que se manifesta na doação e na entrega do Filho e que continua a acompanhar a nossa caminhada histórica através do Espírito. A meta final desta “história de amor” é a nossa inserção plena na comunhão com o Deus/amor, com o Deus/família, com o Deus/comunidade.

domingo, 16 de maio de 2010

Acolher a Palavra do Domingo

A Solenidade da Ascensão de Jesus que hoje celebramos sugere que, no final de um caminho percorrido no amor e na doação, está a vida definitiva, em comunhão com Deus. Sugere, também, que Jesus nos deixou o testemunho e que somos agora nós, seus seguidores, que devemos continuar a realizar o projecto libertador de Deus para os homens e para o mundo.
O Evangelho apresenta-nos as palavras de despedida de Jesus que definem a missão dos discípulos no mundo. Faz, também, referência à alegria dos discípulos: essa alegria resulta do reconhecimento da presença no mundo do projecto salvador de Deus e resulta do facto de a ascensão de Jesus ter acrescentado à vida dos crentes um novo sentido.
Na primeira leitura, repete-se a mensagem essencial desta festa: Jesus, depois de ter apresentado ao mundo o projecto do Pai, entrou na vida definitiva da comunhão com Deus – a mesma vida que espera todos os que percorrem o mesmo caminho de Jesus. Quanto aos discípulos: eles não podem ficar a olhar para o céu, numa passividade alienante, mas têm de ir para o meio dos homens continuar o projecto de Jesus.
A segunda leitura convida os discípulos a terem consciência da esperança a que foram chamados (a vida plena de comunhão com Deus). Devem caminhar ao encontro dessa esperança de mãos dadas com os irmãos – membros do mesmo “corpo” – e em comunhão com Cristo, a “cabeça” desse “corpo”. Cristo reside nesse “corpo”porque estais ainda a olhar para o céu?

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Visita Papal

"Contigo caminhamos na Esperança, Sabedoria e Missão!"


Bento XVI chega a Lisboa para uma visita de quatro dias que o levará também a Fátima e ao Porto, celebrando três missas e proferindo sete discursos, além de dirigir uma mensagem e uma saudação aos fiéis portugueses.Naquela que será a 15ª viagem apostólica desde que há cinco anos foi eleito sucessor de João Paulo II, o Papa Bento XVI vai centrar as suas intervenções em Portugal em três eixos fundamentais: a cultura, a acção social e a vida da Igreja em Portugal.No entanto, um dos principais motivos desta viagem é a celebração do décimo aniversário da beatificação de Jacinta e Francisco Marto, reafirmado pelo próprio Bento XVI no passado Domingo, durante a saudação inicial da oração “Regina Coeli”.“Convido todos a acompanhar-me nesta peregrinação, participando activamente com a oração: com um só coração e uma só alma invoquemos a intercessão da Virgem Maria pela Igreja, em particular pelos sacerdotes, e pela paz no mundo”, pediu.O Papa vai proferir sete discursos: à chegada e à partida (11 e 14 de Maio), no Encontro com o Mundo da Cultura (12), na celebração das Vésperas e na Bênção das Velas em Fátima (ambas no dia 12) e nos encontros do dia 13 com os agentes da Pastoral Social e com os Bispos, igualmente em Fátima.Naquela que as autoridades portuguesas afirmam ser a maior operação de segurança de sempre no país, Bento XVI vai recorrer a helicópteros, ao «Papamóvel» e a viaturas blindadas fechadas para os trajectos em Lisboa, Fátima e Portugal.Ao longo de meses, desde o início formal da visita, em Outubro, a viagem tem vindo a ser preparada, pelo lado da Igreja em Portugal, por uma equipa coordenada por D. Carlos Azevedo, bispo auxiliar de Lisboa, com comissões distribuídas pelas três dioceses a visitar pelo Papa: Lisboa, Fátima e Porto.No total, entre autoridades, serviços oficiais, voluntários e colaboradores, a organização da visita mobilizou cerca de 10.000 pessoas.Mais de 2.500 profissionais, entre jornalistas, realizadores, técnicos, operadores de câmara, assistentes e outro pessoal de apoio vindos de mais de 25 países estão acreditados para a fazer a cobertura noticiosa da visita.Terceiro Papa a visitar Fátima, depois de Paulo VI (1967) e de João Paulo II (1982, 1991 e 2000), Bento XVI esteve, enquanto Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, estreitamente ligado às Aparições de Fátima, estudando profundamente a Mensagem de Fátima, além de ter presidido às cerimónias do 13 de Maio em 1996.Foi o autor do comentário teológico sobre a Terceira Parte do Segredo de Fátima, revelado em 2000, quando João Paulo II se deslocou pela terceira e última vez a Portugal.Esta é a 15ª viagem de Bento XVI fora da Itália.

sábado, 8 de maio de 2010

Acolher a Palavra do Domingo



Na liturgia deste domingo (ler comentários) sobressai a promessa de Jesus de acompanhar de forma permanente a caminhada da sua comunidade em marcha pela história: não estamos sozinhos; Jesus ressuscitado vai sempre ao nosso lado.
No Evangelho, Jesus diz aos discípulos como se hão-de manter em comunhão com Ele e reafirma a sua presença e a sua assistência através do “paráclito” – o Espírito Santo.
A primeira leitura apresenta-nos a Igreja de Jesus a confrontar-se com os desafios dos novos tempos. Animados pelo Espírito, os crentes aprendem a discernir o essencial do acessório e actualizam a proposta central do Evangelho, de forma que a mensagem libertadora de Jesus possa ser acolhida por todos os povos.
Na segunda leitura, apresenta-se mais uma vez a meta final da caminhada da Igreja: a “Jerusalém messiânica”, essa cidade nova da comunhão com Deus, da vida plena, da felicidade total.

domingo, 2 de maio de 2010

Obrigado Mãe


Celebração Catequesese 16h00 Salão Paroquial

Maria é uma mulher de grande fé. É uma mulher de grande esperança. É uma mulher carregada de amor por Deus e pelos homens.

Mãe, ouve-me;
Minha prece é um grito na noite…
Mãe, vale-me;
Nesta noite da minha juventude.
Mãe, salva-me.
Mil perigos me assaltam na vida.
Mãe, enche-me,
De esperança, de amor, e de paz…
Mãe, guia-me,
Pois nas sombras não vejo o caminho.
Mãe, leva-me,
Que a teu lado, feliz, cantarei.

Mãe, uma flor…
Uma flor com espinhos é bela.
Mãe, um amor…
Um amor é feliz ao nascer.
Mãe, a sorrir…
Mesmo quando se chora na alma.
Mãe construir
Mesmo quando se volta a cair.
Mãe, sou só teu;
Em teus braços me quero abrigar.