sábado, 26 de dezembro de 2009

Acolher a Palavra do Domingo

Sagrada Família

As leituras deste domingo (ler) complementam-se ao apresentar as duas coordenadas fundamentais a partir das quais se deve construir a família cristã: o amor a Deus e o amor aos outros, sobretudo a esses que estão mais perto de nós – os pais e demais familiares.O Evangelho sublinha, sobretudo, a dimensão do amor a Deus: o projecto de Deus tem de ser a prioridade de qualquer cristão, a exigência fundamental, a que todas as outras se devem submeter. A família cristã constrói-se no respeito absoluto pelo projecto que Deus tem para cada pessoa.A segunda leitura sublinha a dimensão do amor que deve brotar dos gestos de todos os que vivem “em Cristo” e aceitaram ser Homem Novo. Esse amor deve atingir, de forma mais especial, todos os que connosco partilham o espaço familiar e deve traduzir-se em determinadas atitudes de compreensão, de bondade, de respeito, de partilha, de serviço.A primeira leitura apresenta, de forma muito prática, algumas atitudes que os filhos devem ter para com os pais. É uma forma de concretizar esse amor de que fala a segunda leitura.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009


Santo e Feliz Natal



O Natal não é ornamento: é fermento.
É um impulso divino que irrompe pelo interior da história,
Uma expectativa de semente lançada,
Um alvoroço que nos acorda
para a dicção surpreendente que Deus faz
da nossa humanidade!

O Natal não é ornamento: é fermento.
Dentro de nós recria, amplia, expande!
O Natal não se confunde com o tráfico sonolento dos símbolos
nem se deixa aprisionar ao consumismo sonoro de ocasião
A simplicidade que nos propõe
não é o simplismo ágil das frases-feitas
Os gestos que melhor o desenham
não são os da coreografia previsível das convenções

O Natal não é ornamento: é movimento
Teremos sempre de caminhar para o encontrar!
Entre a noite e o dia
Entre a tarefa e o dom
Entre o nosso conhecimento e o nosso desejo
Entre a palavra e o silêncio que buscamos
Uma estrela nos guiará!

sábado, 19 de dezembro de 2009

Acolher a Palavra do Domingo





Nestes últimos dias antes do Natal, a mensagem fundamental da Palavra de Deus (ler comentários...) gira à volta da definição da missão de Jesus: propor um projecto de salvação e de libertação que leve os homens à descoberta da verdadeira felicidade.
O Evangelho sugere que esse projecto de Deus tem um rosto: Jesus de Nazaré veio ao encontro dos homens para apresentar aos prisioneiros e aos que jazem na escravidão uma proposta de vida e de liberdade. Ele propõe um mundo novo, onde os marginalizados e oprimidos têm lugar e onde os que sofrem encontram a dignidade e a felicidade. Este é um anúncio de alegria e de salvação, que faz rejubilar todos os que reconhecem em Jesus a proposta libertadora que Deus lhes faz. Essa proposta chega, tantas vezes, através dos limites e da fragilidade dos “instrumentos” humanos de Deus; mas é sempre uma proposta que tem o selo e a força de Deus.

A primeira leitura sugere que este mundo novo que Jesus, o descendente de David, veio propor é um dom do amor de Deus. O nome de Jesus é “a Paz”: Ele veio apresentar uma proposta de um “reino” de paz e de amor, não construído com a força das armas, mas construído e acolhido nos corações dos homens.
A segunda leitura sugere que a missão libertadora de Jesus visa o estabelecimento de uma relação de comunhão e de proximidade entre Deus e os homens. É necessário que os homens acolham esta proposta com disponibilidade e obediência – à imagem de Jesus Cristo – num “sim” total ao projecto de Deus.

sábado, 5 de dezembro de 2009

Tempo de Advento

Acendendo a 2ª Vela de Advento
Enquanto o Natal chega às ruas, a Palavra de Deus desce ao deserto. Sem falas mansas, nem anúncios prometedores, João Baptista vem tirar as pedras do caminho, para Deus vir e chegar quando quiser, passar e ficar entre nós. É a Palavra de Deus que vem, pela boca de João Baptista, para lançar as sementes do Reino para chegarmos aos melhores frutos de justiça.

Oração:
Os profetas mantinham acesa a esperança de Israel
Nós, como um símbolo, acendemos estas duas velas.
O velho tronco está a rebentar de novo, floresce o deserto...
A humanidade inteira estremece
porque Deus foi semeado na nossa carne.
Cada um de nós, Senhor,
vos abra a sua vida para que broteis,
para que floresçais, para que nasceis,
e mantenhais no nosso coração acesa a esperança.
Vinde depressa, Senhor!
Vinde, Salvador!
Jesus, vinde ao nosso encontro.
Nós queremos preparar a vossa vinda.
Nós queremos receber-vos.
Nós esperamos que nos deis
A vossa luz, a vossa paz, o vosso amor. Ámen.

Acolher a Palavra do Domingo


Uma voz clama no deserto...

Podemos situar o tema deste Domingo (Ler Comentários) à volta da missão profética. Ela é um apelo à conversão, à renovação, no sentido de eliminar todos os obstáculos que impedem a chegada do Senhor ao nosso mundo e ao coração dos homens. Esta missão é uma exigência que é feita a todos os baptizados, chamados – neste tempo em especial – a dar testemunho da salvação/libertação que Jesus Cristo veio trazer.
O Evangelho apresenta-nos o profeta João Baptista, que convida os homens a uma transformação total quanto à forma de pensar e de agir, quanto aos valores e às prioridades da vida. Para que Jesus possa caminhar ao encontro de cada homem e apresentar-lhe uma proposta de salvação, é necessário que os corações estejam livres e disponíveis para acolher a Boa Nova do Reino. É esta missão profética que Deus continua, hoje, a confiar-nos.
A primeira leitura sugere que este “caminho” de conversão é um verdadeiro êxodo da terra da escravidão para a terra da felicidade e da liberdade. Durante o percurso, somos convidados a despir-nos de todas as cadeias que nos impedem de acolher a proposta libertadora que Deus nos faz. A leitura convida-nos, ainda, a viver este tempo numa serena alegria, confiantes no Deus que não desiste de nos apresentar uma proposta de salvação, apesar dos nossos erros e dificuldades.
A segunda leitura chama a atenção para o facto de a comunidade se dever preocupar com o anúncio profético e dever manifestar, em concreto, a sua solidariedade para com todos aqueles que fazem sua a causa do Evangelho. Sugere, também, que a comunidade deve dar um verdadeiro testemunho de caridade, banindo as divisões e os conflitos: só assim ela dará testemunho do Senhor que vem.

sábado, 28 de novembro de 2009

Acolher a Palavra




Neste 1º Domingo do Tempo do Advento (Ler comentários), a Palavra de Deus apresenta-nos uma primeira abordagem à “vinda” do Senhor.Na primeira leitura, pela boca do profeta Jeremias, o Deus da aliança anuncia que é fiel às suas promessas e vai enviar ao seu Povo um “rebento” da família de David. Asua missão será concretizar esse mundo sonhado de justiça e de paz: fecundidade, bem-estar, vida em abundância, serão os frutos da acção do Messias.
O Evangelho apresenta-nos Jesus, o Messias filho de David, a anunciar a todos os que se sentem prisioneiros: “alegrai-vos, a vossa libertação está próxima. O mundo velho a que estais presos vai cair e, em seu lugar, vai nascer um mundo novo, onde conhecereis a liberdade e a vida em plenitude. Estai atentos, a fim de acolherdes o Filho do Homem que vos traz o projecto desse mundo novo”. É preciso, no entanto, reconhecê-l’O, saber identificar os seus apelos e ter a coragem de construir, com Ele, a justiça e a paz.
A segunda leitura convida-nos a não nos instalarmos na mediocridade e no comodismo, mas a esperar numa atitude activa a vinda do Senhor. É fundamental, nessa atitude, a vivência do amor: é ele o centro do nosso testemunho pessoal, comunitário, eclesial.

sábado, 21 de novembro de 2009

Acolher a Palavra




No 34º Domingo do Tempo Comum (Ler Comentários...), celebramos a Solenidade de Jesus Cristo, Rei e Senhor do Universo. A Palavra de Deus que nos é proposta neste último domingo do ano litúrgico convida-nos a tomar consciência da realeza de Jesus; deixa claro, no entanto, que essa realeza não pode ser entendida à maneira dos reis deste mundo: é uma realeza que se concretiza de acordo com uma lógica própria, a lógica de Deus. O Evangelho, especialmente, explica qual é a lógica da realeza de Jesus.
A primeira leitura anuncia que Deus vai intervir no mundo, a fim de eliminar a crueza, a ambição, a violência, a opressão que marcam a história dos reinos humanos. Através de um “filho de homem” que vai aparecer “sobre as nuvens”, Deus vai devolver à história a sua dimensão de “humanidade”, possibilitando que os homens sejam livres e vivam na paz e na tranquilidade. Os cristãos verão nesse “filho de homem” vitorioso um anúncio da realeza de Jesus.
Na segunda leitura, o autor do Livro do Apocalipse apresenta Jesus como o Senhor do Tempo e da História, o princípio e o fim de todas as coisas, o “príncipe dos reis da terra”, Aquele que há-de vir “por entre as nuvens” cheio de poder, de glória e de majestade para instaurar um reino definitivo de felicidade, de vida e de paz. É, precisamente, a interpretação cristã dessa figura de “filho de homem” de que falava a primeira leitura.
O Evangelho apresenta-nos, num quadro dramático, Jesus a assumir a sua condição de rei diante de Pontius Pilatus. A cena revela, contudo, que a realeza reivindicada por Jesus não assenta em esquemas de ambição, de poder, de autoridade, de violência, como acontece com os reis da terra. A missão “real” de Jesus é dar “testemunho da verdade”; e concretiza-se no amor, no serviço, no perdão, na partilha, no dom da vida.


domingo, 15 de novembro de 2009




No Evangelho deste fim-de-semana, Jesus Cristo convida-nos a aprender da figueira.
Que lições podemos receber desta árvore tão simples?
Três lições: uma lição de fé, outra de esperança e outra de caridade.
Tal como aquela árvore tem as suas raízes bem firmes na terra, assim cada crente é chamado a firmar a sua fé, a ser concreto, a ter os pés bem assentes no chão, a ser humilde, a sujar-se com o pó da terra. Embora não se vejam, as raízes estão lá, escondidas no chão. Não basta acreditar no que se vê. Esta é a lição de fé.
Quanto à esperança, quando os seus ramos ficam tenros é sinal que há mais vida. Surge então a esperança no verde persistente. O tempo do verão estará próximo, é preciso esperar. Ter esperança é acreditar em pequenas coisas, potenciais de vida nova, em sinais tão simples como rebentos para olhar mais além.
A lição de caridade vem dos seus frutos. Uma figueira não produz para si mesma. Está em função dos outros. E até parece que a generosidade a comove pois sempre que partilha um figo, não consegue esconder uma lágrima de satisfação.
No fim dos tempos seremos julgados quanto à fé, esperança e caridade. Até lá é preciso aprender da figueira.

sábado, 7 de novembro de 2009






A liturgia do 32º Domingo do Tempo Comum (ler comentários) fala-nos do verdadeiro culto, do culto que devemos prestar a Deus. A Deus não interessam grandes manifestações religiosas ou ritos externos mais ou menos sumptuosos, mas uma atitude permanente de entrega nas suas mãos, de disponibilidade para os seus projectos, de acolhimento generoso dos seus desafios, de generosidade para doarmos a nossa vida em benefício dos nossos irmãos.
A primeira leitura apresenta-nos o exemplo de uma mulher pobre de Sarepta, que apesar da sua pobreza e necessidade, está disponível para acolher os apelos, os desafios e os dons de Deus. A história dessa viúva que reparte com o profeta os poucos alimentos que tem, garante-nos que a generosidade, a partilha e a solidariedade não empobrecem, mas são geradoras de vida e de vida em abundância.
O Evangelho diz, através do exemplo de outra mulher pobre, de outra viúva, qual é o verdadeiro culto que Deus quer dos seus filhos: que eles sejam capazes de Lhe oferecer tudo, numa completa doação, numa pobreza humilde e generosa (que é sempre fecunda), num despojamento de si que brota de um amor sem limites e sem condições. Só os pobres, isto é, aqueles que não têm o coração cheio de si próprios, são capazes de oferecer a Deus o culto verdadeiro que Ele espera.
A segunda leitura oferece-nos o exemplo de Cristo, o sumo-sacerdote que entregou a sua vida em favor dos homens. Ele mostrou-nos, com o seu sacrifício, qual é o dom perfeito que Deus quer e que espera de cada um dos seus filhos. Mais do que dinheiro ou outros bens materiais, Deus espera de nós o dom da nossa vida, ao serviço desse projecto de salvação que Ele tem para os homens e para o mundo.

domingo, 1 de novembro de 2009



Fiéis Defuntos - Nota Histórica

Depois de ter cantado a glória e a felicidade dos Santos que «gozam em Deus a serenidade da vida imortal», a Liturgia, desde o início do século XI, consagra este dia à memória dos fiéis defuntos.É uma continuação lógica da festa de Todos os Santos. Se nos limitássemos a lembrar os nossos irmãos Santos, a Comunhão de todos os crentes em Cristo não seria perfeita. Quer os fiéis que vivem na glória, quer os que vivem na purificação, preparando-se para a visão de Deus, são todos membros de Cristo pelo Baptismo. Continuam todos unidos a nós. A Igreja peregrina não podia, por isso, ao celebrar a Igreja da glória, esquecer a Igreja que se purifica no Purgatório.É certo que a Igreja, todos os dias, na Missa, ao tornar sacramentalmente presente o Mistério Pascal, lembra «aqueles que nos precederam com o sinal da fé e dormem agora o sono da paz» (Prece Eucarística 1). Mas, neste dia, essa recordação é mais profunda e viva.O Dia de Fiéis Defuntos não é dia de luto e tristeza. É dia de mais íntima comunhão com aqueles que «não perdemos, porque simplesmente os mandámos à frente» (S. Cipriano). É dia de esperança, porque sabemos que os nossos irmãos ressurgirão em Cristo para uma vida nova. É, sobretudo, dia de oração, que se revestirá da maior eficácia, se a unirmos ao Sacrifício de reconciliação, a Missa.No Sacrifício da Missa, com efeito, o Sangue de Cristo lavará as culpas e alcançará a misericórdia de Deus para os nossos irmãos que adormeceram na paz com Ele, de modo que, acabada a Sua purificação, sejam admitidos no Seu Reino.

sábado, 31 de outubro de 2009

Solenidade de Todos os Santos


Bem-aventurados



«Os Santos, tendo atingido pela multiforme graça de Deus a perfeição e alcançado a salvação eterna, cantam hoje a Deus no Céu, o louvor perfeito e intercedem por nós.A Igreja proclama o mistério pascal, realizado na paixão e glorificação deles com Cristo, propõe aos fiéis os seus exemplos, que conduzem os homens ao Pai por Cristo; e implora, pelos seus méritos, as bênçãos de Deus.Segundo a sua tradição, a Igreja venera os Santos e as suas relíquias autênticas, bem como as suas imagens. É que as festas dos Santos proclamam as grandes obras de Cristo nos Seus servos e oferecem aos fiéis os bons exemplos a imitar» (Constituição Litúrgica, n.º 104 e 111).

Na Solenidade de Todos os Santos (Ler Leituras) celebramos o amor de Deus, que já acolheu em casa os que nos precederam e nos espera com os braços abertos aos que ainda estamos a caminho. Hoje celebramos todos e todas, não só os que constam nas listas oficiais, mas os que estão na lista de Deus, que são muitíssimoss mais.Entre eles estão os nossos familiares e amigos. É uma festa universal.


sábado, 24 de outubro de 2009

A Palavra na Família



Depois de na semana passada,de forma solene, termos entregue às crianças a bíblia para que possa ser fermento de bons costumes e luz no seio familiar, fomos assaltados no dia seguinte por graves declarações do Nobel de Literatura, José Saramago, que, do seu território da literatura quis invadir o terreno alheio, o religioso. Caiu no rídiculo precipício. Pode ser muito bom em literatura (para quem gosta) mas de Bíblia não percebe nada! Não coloco em causa o seu livro , mas sim as graves ignorantes e ressabiadas afirmações que proferiu em relação à Palavra de Deus. Escutemos a Palavra de Deus que nos conduz ao amor e á vida! E mais uma vez concluimos que há vozes no mundo... que não levam ao céu...!!!


Para nós crentes a Palavra de Deus, em primeiro lugar é uma Pessoa – Jesus Cristo. Como nos diz S. João, no Evangelho: “O Verbo/Palavra fez-se homem e veio habitar connosco”. Deus revelou-se na pessoa de Jesus. Ele é a comunicação de Deus connosco. Jesus é a explicação de todas as Escrituras. Palavra de Deus em palavras humanas. É este o sentido da palavra na família. Para o mundo, a Bíblia é um livro de grande valor histórico, de altíssima poesia, um tratado de antropologia… para nós é Jesus Cristo. Ele que assumindo a nossa carne é sabedoria e Palavra do Pai. ELA É LUZ PARA A VIDA.

A família Cristã forma-se com a Palavra. Diz S. Paulo a Timóteo: “Tu conheces a Sagrada Bíblia desde que eras criança: ela pode dar-te a sabedoria que leva à salvação, por meio da Fé em Cristo Jesus. Tudo o que está escrito na Bíblia é inspirado por Deus. Por isso é útil para ensinar a verdade, para corrigir os erros e educar a viver na justiça”.

“A PALVRA DE DEUS CHAMA”. Então ouve aquele cântico: “Deixa Deus entrar…”. Ele bate à tua porta e chama. Deixa-O entrar !

Mestre, que eu veja!


A liturgia do 30º Domingo do Tempo Comum (Ler) fala-nos da preocupação de Deus em que o homem alcance a vida verdadeira e aponta o caminho que é preciso seguir para atingir essa meta. De acordo com a Palavra de Deus que nos é proposta, o homem chega à vida plena, aderindo a Jesus e acolhendo a proposta de salvação que Ele nos veio apresentar.
A primeira leitura afirma que, mesmo nos momentos mais dramáticos da caminhada histórica de Israel, quando o Povo parecia privado definitivamente de luz e de liberdade, Deus estava lá, preocupando-se em libertar o seu Povo e em conduzi-lo pela mão, com amor de pai, ao encontro da liberdade e da vida plena.
A segunda leitura apresenta Jesus como o sumo-sacerdote que o Pai chamou e enviou ao mundo a fim de conduzir os homens à comunhão com Deus. Com esta apresentação, o autor deste texto sugere, antes de mais, o amor de Deus pelo seu Povo; e, em segundo lugar, pede aos crentes que “acreditem” em Jesus – isto é, que escutem atentamente as propostas que Ele veio fazer, que as acolham no coração e que as transformem em gestos concretos de vida.
No Evangelho, o catequista Marcos propõe-nos o caminho de Deus para libertar o homem das trevas e para o fazer nascer para a luz. Como Bartimeu, o cego, os crentes são convidados a acolher a proposta que Jesus lhes veio trazer, a deixar decididamente a vida velha e a seguir Jesus no caminho do amor e do dom da vida. Dessa forma, garante-nos Marcos, poderemos passar da escravidão à liberdade, da morte à vida.



sábado, 17 de outubro de 2009

A Palavra na Família - Catequese


Entrega das bíblias aos grupos de catequese

Neste ano continuamos a viver e a celebrar em família a Palavra feita amor no meio de nós, a graça podermos dar mais tempo para o essencial, a Palavra de Deus!


Uma criança de cada grupo de catequese fará a experiência de rezar a Palavra em famíla, este objectivo da catequese paroquial começa amanhã, o pároco entregará a uma criança de cada grupo uma bíblia para que possa ser uma presença reconforante na vida dessa família ao longo da semana! Ao acolhe-la em casa Jesus, dá a toda a família a sua alegria, aquela alegria que não passa, aquela alegria que enche e preenche o coração de todos para que a levem sempre para a vida...

Acolher a Palavra do Domingo



A liturgia do 29º Domingo do Tempo Comum (ler Comentários) lembra-nos, mais uma vez, que a lógica de Deus é diferente da lógica do mundo. Convida-nos a prescindir dos nossos projectos pessoais de poder e de grandeza e a fazer da nossa vida um serviço aos irmãos. É no amor e na entrega de quem serve humildemente os irmãos que Deus oferece aos homens a vida eterna e verdadeira.
A primeira leitura apresenta-nos a figura de um “Servo de Deus”, insignificante e desprezado pelos homens, mas através do qual se revela a vida e a salvação de Deus. Lembra-nos que uma vida vivida na simplicidade, na humildade, no sacrifício, na entrega e no dom de si mesmo não é, aos olhos de Deus, uma vida maldita, perdida, fracassada; mas é uma vida fecunda e plenamente realizada, que trará libertação e esperança ao mundo e aos homens.
No Evangelho, Jesus convida os discípulos a não se deixarem manipular por sonhos pessoais de ambição, de grandeza, de poder e de domínio, mas a fazerem da sua vida um dom de amor e de serviço. Chamados a seguir o Filho do Homem “que não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida”, os discípulos devem dar testemunho de uma nova ordem e propor, com o seu exemplo, um mundo livre do poder que escraviza.
Na segunda leitura, o autor da Carta aos Hebreus fala-nos de um Deus que ama o homem com um amor sem limites e que, por isso, está disposto a assumir a fragilidade dos homens, a descer ao seu nível, a partilhar a sua condição. Ele não Se esconde atrás do seu poder e da sua omnipotência, mas aceita descer ao encontro homens para lhes oferecer o seu amor.


sábado, 10 de outubro de 2009

Acolher a Palavra do Domingo

A liturgia do 28º Domingo do Tempo Comum (Ler Comentário) convida-nos a reflectir sobre as escolhas que fazemos; recorda-nos que nem sempre o que reluz é ouro e que é 87preciso, por vezes, renunciar a certos valores perecíveis, a fim de adquirir os valores da vida verdadeira e eterna.
Na primeira leitura, um “sábio” de Israel apresenta-nos um “hino à sabedoria”. O texto convida-nos a adquirir a verdadeira “sabedoria” (que é um dom de Deus) e a prescindir dos valores efémeros que não realizam o homem. O verdadeiro “sábio” é aquele que escolheu escutar as propostas de Deus, aceitar os seus desafios, seguir os caminhos que Ele indica.
O Evangelho apresenta-nos um homem que quer conhecer o caminho para alcançara vida eterna. Jesus convida-o renunciar às suas riquezas e a escolher “caminho do Reino” – caminho de partilha, de solidariedade, de doação, de amor. É nesse caminho – garante Jesus aos seus discípulos – que o homem se realiza plenamente e que encontra a vida eterna.
A segunda leitura convida-nos a escutar e a acolher a Palavra de Deus proposta por Jesus. Ela é viva, eficaz, actuante. Uma vez acolhida no coração do homem, transforma-o, renova-o, ajuda-o a discernir o bem e o mal e a fazer as opções correctas, indica-lhe o caminho certo para chegar à vida plena e definitiva.

Leituras ppt (ver)

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Acolher a Palavra do Domingo

Boletim Paroquial 86
As leituras do 27.º Domingo do Tempo Comum (Ler Comentários) apresentam, como tema principal, o projecto ideal de Deus para o homem e para a mulher: formar uma comunidade de amor, estável e indissolúvel, que os ajude mutuamente a realizarem-se e a serem felizes. Esse amor, feito doação e entrega, será para o mundo um reflexo do amor deDeus.
A primeira leitura diz-nos que Deus criou o homem e a mulher para se completarem, para se ajudarem, para se amarem. Unidos pelo amor, o homem e a mulher formarão “uma só carne”. Ser “uma só carne” implica viverem em comunhão total um com o outro, dando-se um ao outro, partilhando a vida um com o outro, unidos por um amor que é mais forte do que qualquer outro vínculo.
No Evangelho, Jesus, confrontado com a Lei judaica do divórcio, reafirma o projecto ideal de Deus para o homem e para a mulher: eles foram chamados a formar uma comunidade estável e indissolúvel de amor, de partilha e de doação. A separação não está prevista no projecto ideal de Deus, pois Deus não considera um amor que não seja total e duradouro. Só o amor eterno, expresso num compromisso indissolúvel, respeita o projecto primordial de Deus para o homem e para a mulher.
A segunda leitura lembra-nos a “qualidade” do amor de Deus pelos homens… Deus amou de tal forma os homens que enviou ao mundo o seu Filho único “em proveito de todos”. Jesus, o Filho, solidarizou-Se com os homens, partilhou a debilidade dos homens e, cumprindo o projecto do Pai, aceitou morrer na cruz para dizer aos homens que a vida verdadeira está no amor que se dá até às últimas consequências. Ligando o texto da Carta aos Hebreus com o tema principal da liturgia deste domingo, podemos dizer que o casal cristão deve testemunhar, com a sua doação sem limites e com a sua entrega total, o amor de Deus pela humanidade.


domingo, 27 de setembro de 2009

Acolher a Palavra do Domingo


A liturgia do 26º Domingo do Tempo (Ler Comentários) Comum apresenta várias sugestões para que os crentes possam purificar a sua opção e integrar, de forma plena e total, a comunidade do Reino. Uma das sugestões mais importantes (que a primeira leitura apresenta e que o Evangelho recupera) é a de que os crentes não pretendam ter o exclusivo do bem e da verdade, mas sejam capazes de reconhecer e aceitar a presença e a acção do Espírito de Deus através de tantas pessoas boas que não pertencem à instituição Igreja, mas que são sinais vivos do amor de Deus no meio do mundo.
A primeira leitura, recorrendo a um episódio da marcha do Povo de Deus pelo deserto, ensina que o Espírito de Deus sopra onde quer e sobre quem quer, sem estar limitado por regras, por interesses pessoais ou por privilégios de grupo. O verdadeiro crente é aquele que, como Moisés, reconhece a presença de Deus nos gestos proféticos que vê acontecer à sua volta.
No Evangelho temos uma instrução, através da qual Jesus procura ajudar os discípulos a situarem-se na órbita do Reino. Nesse sentido, convida-os a constituírem uma comunidade que, sem arrogância, sem ciúmes, sem presunção de posse exclusiva do bem e da verdade, procura acolher, apoiar e estimular todos aqueles que actuam em favor da libertação dos irmãos; convida-os também a não excluírem da dinâmica comunitária os pequenos e os pobres; convida-os ainda a arrancarem da própria vida todos os sentimentos e atitudes que são incompatíveis com a opção pelo Reino.
A segunda leitura convida os crentes a não colocarem a sua confiança e a sua esperança nos bens materiais, pois eles são valores perecíveis e que não asseguram a vida plena para o homem. Mais: as injustiças cometidas por quem faz da acumulação dos bens materiais a finalidade da sua existência afastá-lo-ão da comunidade dos eleitos de Deus.


quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Catequistas em Formação


Assembleia Diocesana de Catequistas

A Assembleia Diocesana de Catequistas que já conta com a 26ª edição, realizar-se-á no dia 4 de Outubro, no Centro de Exposições de Arcos de Valdevez.O tema deste dia será "A Palavra de Deus na Catequese", desemvolvido pela equipa de Salesianos do Porto, para que todos, como catequistas, possamos desempenhar melhor a nossa missão: promover o acolhimento, a transmissão e a vivência da Palavra de Deus.

Agradecemos desde já todo o vosso empenho na divulgação da Assembleia junto de todos os catequistas da vossa paróquia para uma maior participação de todos neste acontecimento diocesano.Contamos contigo!


09h00 Acolhimento
09h30 Oração da manhã
09h45 Conferência "A Palavra de Deus na Catequese - Desafios e propostas"
10h15 1º atelier*
11h15 Intervalo
11h45 2º atelier*12h45 Almoço
14h45 Concerto "As Parábolas de Jesus"
15h30 Preparação para a Eucaristia (ensaio de cânticos)
16h00 Eucaristia* - Entrega Diplomas do Curso Geral

Propostas de ateliers
a) Música e Palavra de Deus na Catequese
b) Lectio divina e catequesec) Rezar com a Palavra de Deus
c) Rezar com a Palavra de Deus
d) Usar filmes bíblicos na catequese

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Obras do Adro da Igreja


Estão em fase de conclusão as obras do Adro da Igreja Paroquial!
Depois de muito esforço o adro ganhou mais vida! No proximo domingo teremos oportunidade de as ver concluidas e viver a inauguração de um espaço renovado.
Na inauguração teremos oportunidade de prestar homenagem a todos os antigos párocos que serviram esta comunidade, será colocado num dos jardins um memorial com os nomes dos antigos Abades desta paróquia, como reconhecimento e gratidão da comunidade cristã de Castelo do Neiva.
Esta homenagem tem todo o sentido, é em pleno Ano no Sacerdotal, que a comunidade reconhece o trabalho e a dedicação dos servos de Deus em prol desta comunidade, sentindo a expressão do Santo Cura de Ars gravada no memorial, “O padre não é padre para si mesmo, é-o para vós”!
Desde tempos imemoriais eles ajudaram esta comunidade a viver a fé, a conhecer Jesus Cristo, iluminaram a vida de muitas famílias com o seu testemunho e o seu exemplo, administraram os sacramentos seguindo o mandato do mestre... não poderiamos enumerá-los todos mas ficam os mais recentes, até onde os registos paroquiais nos levam...
1860 – 1874 – Abade António da Cunha Souto Mayor
- Pe. José Vaz Saleiro
1874 – 1879 – Pe. João Lourenço Araújo
1879 – 1903 – Pe. José Agostinho Moreira
1903 – 1905 – Pe. António Ribeiro dos Reis Lima
1905 – 1926 – Pe. José Martins
1926 – 1983 – Pe. Joaquim Rodrigues Lopes Lima
1983 – 2007 – Pe. José Vaz Saleiro Abreu

Acolher a Palavra do Domingo


A liturgia do 25º Domingo do Tempo Comum (Ler Comentários) convida os crentes a prescindir da “sabedoria do mundo” e a escolher a “sabedoria de Deus”. Só a “sabedoria de Deus” – dizem os textos bíblicos deste domingo – possibilitará ao homem o acesso à vida plena, à felicidade sem fim.
O Evangelho apresenta-nos uma história de confronto entre a “sabedoria de Deus” e a “sabedoria do mundo”. Jesus, imbuído da lógica de Deus, está disposto a aceitar o projecto do Pai e a fazer da sua vida um dom de amor aos homens; os discípulos, imbuídos da lógica do mundo, não têm dificuldade em entender essa opção e em comprometer-se com esse projecto. Jesus avisa-os, contudo, de que só há lugar na comunidade cristã para quem escuta os desafios de Deus e aceita fazer da vida um serviço aos irmãos, particularmente aos humildes, aos pequenos, aos pobres.
A segunda leitura exorta os crentes a viverem de acordo com a “sabedoria de Deus”, pois só ela pode conduzir o homem ao encontro da vida plena. Ao contrário, uma vida conduzida segundo os critérios da “sabedoria do mundo” irá gerar violência, divisões, conflitos, infelicidade, morte.
A primeira leitura avisa os crentes de que escolher a “sabedoria de Deus” provocará o ódio do mundo. Contudo, o sofrimento não pode desanimar os que escolhem a “sabedoria de Deus”: a perseguição é a consequência natural da sua coerência devida.


sábado, 12 de setembro de 2009

Acolher a Palavra

"Se alguém quiser seguir-me, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me."

A liturgia do 24º Domingo do Tempo Comum (Ler comentários) diz-nos que o caminho da realização plena do homem passa pela obediência aos projectos de Deus e pelo dom total da vida aos irmãos. Ao contrário do que o mundo pensa, esse caminho não conduz ao fracasso, mas à vida verdadeira, à realização plena do homem.
A primeira leitura apresenta-nos um profeta anónimo, chamado por Deus a testemunhar a Palavra da salvação e que, para cumprir essa missão, enfrenta a perseguição, a tortura, a morte. Contudo, o profeta está consciente de que a sua vida não foi um fracasso: quem confia no Senhor e procura viver na fidelidade ao seu projecto, triunfará sobre a perseguição e a morte. Os primeiros cristãos viram neste “servo de Jahwéh” a figura de Jesus.
No Evangelho, Jesus é apresentado como o Messias libertador, enviado ao mundo pelo Pai para oferecer aos homens o caminho da salvação e da vida plena. Cumprindo o plano do Pai, Jesus mostra aos discípulos que o caminho da vida verdadeira não passa pelos triunfos e êxitos humanos, mas pelo amor e pelo dom da vida (até à morte, se for necessário). Jesus vai percorrer esse caminho; e quem quiser ser seu discípulo, tem de aceitar percorrer um caminho semelhante. A segunda leitura lembra aos crentes que o seguimento de Jesus não se concretiza com belas palavras ou com teorias muito bem elaboradas, mas com gestos concretos de amor, de partilha, de serviço, de solidariedade para com os irmãos.



sábado, 5 de setembro de 2009

Acolher a Palavra do Domingo


A liturgia do 23º Domingo do Tempo Comum, (Ler Comentários ás leituras) fala-nos de um Deus comprometido com a vida e a felicidade do homem, continuamente apostado em renovar, em transformar, em recriar o homem, de modo a fazê-lo atingir a vida plena do Homem Novo.
Na primeira leitura, um profeta da época do exílio na Babilónia garante aos exilados, afogados na dor e no desespero, que Jahwéh está prestes a vir ao encontro do seu Povo para o libertar e para o conduzir à sua terra. Nas imagens dos cegos que voltam a contemplar a luz, dos surdos que voltam a ouvir, dos coxos que saltarão como veados e dos mudos a cantar com alegria, o profeta representa essa vida nova, excessiva, abundante, transformadora, que Deus vai oferecer a Judá.
No Evangelho, Jesus, cumprindo o mandato que o Pai Lhe confiou, abre os ouvidos e solta a língua de um surdo-mudo… No gesto de Jesus, revela-se esse Deus que não Se conforma quando o homem se fecha no egoísmo e na auto-suficiência, rejeitando o amor, a partilha, a comunhão. O encontro com Cristo leva o homem a sair do seu isolamento e a estabelecer laços familiares com Deus e com todos os irmãos, sem excepção.
A segunda leitura dirige-se àqueles que acolheram a proposta de Jesus e se comprometeram a segui-l’O no caminho do amor, da partilha, da doação. Convida-os a não discriminar ou marginalizar qualquer irmão e a acolher com especial bondade os pequenos e os pobres.

Evangelho ppt (ver)

Aventura 2009



Jovens de S. Vitor Braga exploram "ilha do Garfo" em Castelo do Neiva... quem sabe encontrem a Nascente de Tinta...

Búzios, Chocos, Golfinhos, Santolas, Raias, Caranguejolas, Polvos e Ostras partem à conquista de mais um Aventura assente num imaginário comum.

"Aqui na famosa “Ilha do Garfo” vivem-se momentos formidáveis. Afinal, a Aventura continua por terras de Castelo do Neiva.
Ao 2º dia, a alvorada aconteceu às 7h30. Pela manhã, fomos em caminhada até um monte bem alto, de onde se pode ver toda a freguesia e o mar que a banha com uma água gélida que todos pudemos sentir durante a tarde.
No cimo do monte, aproveitámos para preparar toda a festa que vos iremos apresentar na sexta-feira. Até lá, só vos podemos desvendar que somos todos pequenos “Gonçalos”, aventureiros exploradores por toda a Ilha do Garfo, em busca de outros mundos fantásticos. Queremos muito chegar a uma “Nascente de Tinta”, apesar de ainda não conhecermos completamente o seu significado e as coordenadas exactas para lá chegar, uma descoberta constante, trabalhosa mas muito significativa para a vida dos jovens aventureiros.
O sol teima em raiar mas as tardes são quentes. Nem as noites chuvosas desanimam o bom ambiente na Ilha do Garfo. Amanhã, dia muito especial para nós, chega a hora dos grupos mostrarem o que valem. A bela tarde de hoje serviu para retemperar energias no areal da praia de Castelo do Neiva, onde fizemos jogos variados e construções na areia. O Padre Sérgio lançou-nos o desafio de gravarmos o Hino Aventura. ‘Todos Nós’ foi entoado com pompa e circunstância, um verdadeiro coro de vozes afinadas registadas pela gravação do Padre Xavier que todos poderão comprovar através do site “YouTube”, em “Hino Aventura 2009”.
Amanhã, isto é, nesta noite de sexta-feira, contamos com a vossa presença. Não queremos mostrar que somos bons, mas jovens simples que têm a alegria de partilhar ideais comuns em torno da pessoa de Jesus Cristo.
Para nós, cada aventureiro vale o esforço que os animadores têm feito em conduzir esta aventura liderada pelo “Gonçalo”. O mote lançado na Assembleia Aquática do 1º dia tem sido trabalhado pelos vários grupos num espírito de competição salutar.
Ah!... é verdade! Esta tarde há uma surpresa que a organização preparou para este Aventura. Só podemos dizer que a “Ilha do Garfo” fica, por momentos, para trás, e rumamos a terras nunca antes descobertas pelos Aventureiros.
Beijos e abraços para todos. Aguardamos mensagens vossas. Esperamos que, tal como nós, sintam este Aventura como um momento alto das nossas vidas!" (Crónica dos aventureiros)

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Festas de Nossa Senhora de Guadalupe

Acolher a Palavra do Domingo


A liturgia do 22º Domingo do Tempo Comum (Ler Comentário ás Leituras) propõe-nos uma reflexão sobre a “Lei”. Deus quer a realização e a vida plena para o homem e, nesse sentido, propõe-lhe a sua “Lei”. A “Lei” de Deus indica ao homem o caminho a seguir. Contudo, esse caminho não se esgota num mero cumprimento de ritos ou de práticas vazias de significado, mas num processo de conversão que leve o homem a comprometer-se cada vez mais com o amor a Deus e aos irmãos.
A primeira leitura garante-nos que as “leis” e preceitos de Deus são um caminho seguro para a felicidade e para a vida em plenitude. Por isso, o autor dessa catequese recomenda insistentemente ao seu Povo que acolha a Palavra de Deus e se deixe guiar por ela.
No Evangelho, Jesus denuncia a atitude daqueles que fizeram do cumprimento externo e superficial da “lei” um valor absoluto, esquecendo que a “lei” é apenas um caminho para chegar a um compromisso efectivo com o projecto de Deus. Na perspectiva de Jesus, a verdadeira religião não se centra no cumprimento formal das “leis”, mas num processo de conversão que leve o homem à comunhão com Deus e a viver numa real partilha de amor com os irmãos.
A segunda leitura convida os crentes a escutarem e acolherem a Palavra de Deus; mas avisa que essa Palavra escutada e acolhida no coração tem de tornar-se um compromisso de amor, de partilha, de solidariedade com o mundo e com os homens.



sábado, 22 de agosto de 2009

Acolher a Palavra do Domingo


A liturgia do 21º Domingo (Ver Comentários às Leituras) fala-nos de opções. Recorda-nos que a nossa existência pode ser gasta a perseguir valores efémeros e estéreis, ou a apostar nesses valores eternos que nos conduzem à vida definitiva, à realização plena. Cada homem e cada mulher têm, dia a dia, de fazer a sua escolha.
Na primeira leitura, Josué convida as tribos de Israel reunidas em Siquém a escolherem entre “servir o Senhor” e servir outros deuses. O Povo escolhe claramente “servir o Senhor”, pois viu, na história recente da libertação do Egipto e da caminhada pelo deserto, como só Jahwéh pode proporcionar ao seu Povo a vida, a liberdade, o bem estar e a paz.
O Evangelho coloca diante dos nossos olhos dois grupos de discípulos, com opções diversas diante da proposta de Jesus. Um dos grupos, prisioneiro da lógica do mundo, tem como prioridade os bens materiais, o poder, a ambição e a glória; por isso, recusa a proposta de Jesus. Outro grupo, aberto à acção de Deus e do Espírito, está disponível para seguir Jesus no caminho do amor e do dom da vida; os membros deste grupo sabem que só Jesus tem palavras de vida eterna. É este último grupo que é proposto como modelo aos crentes de todos os tempos.
Na segunda leitura, Paulo diz aos cristãos de Éfeso que a opção por Cristo tem consequências também ao nível da relação familiar. Para o seguidor de Jesus, o espaço da relação familiar tem de ser o lugar onde se manifestam os valores de Jesus, os valores do Reino. Com a sua partilha de amor, com a sua união, com a sua comunhão de vida, o casal cristão é chamado a ser sinal e reflexo da união de Cristo com a sua Igreja.

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segunda-feira, 17 de agosto de 2009

A liturgia do 20º Domingo do Tempo Comum repete o tema dos últimos domingos: Deus quer oferecer aos homens, em todos os momentos da sua caminhada pela terra, o “pão” da vida plena e definitiva. Naturalmente, os homens têm de fazer a sua escolha e de acolher esse dom.
No Evangelho, Jesus reafirma que o objectivo final da sua missão é dar aos homens o “pão da vida”. Para receber essa vida, os discípulos são convidados a “comer a carne” e a “beber o sangue” de Jesus – isto é, a aderir à sua pessoa, a assimilar o seu projecto, a interiorizar a sua proposta. A Eucaristia cristã (o “comer a carne” e “beber o sangue” de Jesus) é um momento privilegiado de encontro com essa vida que Jesus veio oferecer.
A primeira leitura oferece-nos uma parábola sobre um banquete preparado pela “senhora sabedoria” para os “simples” e para os que querem vencer a insensatez. Convida-nos à abertura aos dons de Deus e à disponibilidade para acolher a vida de Deus (o “pão de Deus que desce do céu”).
A segunda leitura lembra aos cristãos a sua opção por Cristo (aquele Cristo que o Evangelho de hoje chama “o pão de Deus que desceu do céu para a vida do mundo”). Convida-os a não adormecerem, a repensarem continuamente as suas opções e os seus compromissos, a não se deixarem escorregar pelo caminho da facilidade e do comodismo, a viverem com empenho e entusiasmo o seguimento de Cristo, a empenharem-se no testemunho dos valores em que acreditam.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Acolher a Palavra

«Eu sou o pão que desceu do Céu»

A liturgia do 19º Domingo do Tempo Comum dá-nos conta, uma vez mais, da preocupação de Deus em oferecer aos homens o “pão” da vida plena e definitiva. Por outro lado, convida os homens a prescindirem do orgulho e da auto-suficiência e a acolherem, com reconhecimento e gratidão, os dons de Deus.
A primeira leitura mostra como Deus Se preocupa em oferecer aos seus filhos o alimento que dá vida. No “pão cozido sobre pedras quentes” e na “bilha de água” com que Deus retempera as forças do profeta Elias, manifesta-se o Deus da bondade e do amor, cheio de solicitude para com os seus filhos, que anima os seus profetas e lhes dá a força para testemunhar, mesmo nos momentos de dificuldade e de desânimo.
O Evangelho apresenta Jesus como o “pão” vivo que desceu do céu para dar a vida ao mundo. Para que esse “pão” sacie definitivamente a fome de vida que reside no coração de cada homem ou mulher, é preciso “acreditar”, isto é, aderir a Jesus, acolher as suas propostas, aceitar o seu projecto, segui-l’O no “sim” a Deus e no amor aos irmãos.
A segunda leitura mostra-nos as consequências da adesão a Jesus, o “pão” da vida… Quando alguém acolhe Jesus como o “pão” que desceu do céu, torna-se um Homem Novo, que renuncia à vida velha do egoísmo e do pecado e que passa a viver no caridade, a exemplo de Cristo.


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quinta-feira, 30 de julho de 2009

Bodas de Ouro Sacerdotais

Bodas de Ouro Sacerdotais Pe José Miranda
No passado Domingo a Paróquia esteve em festa! A comunidade reuniu-se para celebrar as Bodas de ouro do Padre José miranda, filho desta Terra, actualmente a exercer o seu ministério em no Arciprestado de Ponte da Barca!
A celebrar o Ano Sacerdotal que foi proposto pelo Papa Bento XVI, no passado dia 16 de Março, como tema de reflexão e de vivência do Ano Sacerdotal, o Santo Padre escolheu a bela expressão: “Fidelidade de Cristo, fidelidade do sacerdote”.
O Ano Sacerdotal vem continuar o Ano Paulino. Vem ajudar-nos a redescobrir com alegria, à maneira de Paulo, o encanto da vida dos apóstolos e a beleza da missão dos sacerdotes. O Santo Padre deseja com esta iniciativa sensibilizar as comunidades cristãs para os grandes ideais da vida sacerdotal acolhidos, nestes tempos que são os nossos, com renovado ardor e constante fidelidade.
Reencontrar-nos-emos, assim, com maior proximidade ao longo deste Ano, com o mistério da vocação e da doação que o sacerdote transporta em si e nos é revelado a cada momento que ele participa da missão de Jesus.
Tem particular sentido, celebrarmos hoje, com o Pe José Miranda, na sua terra natal as Bodas de ouro Sacerdotais. Celebrá-las é descobrirmos que é na fidelidade de Cristo ao Pai que o sacerdote aprende a razão da sua própria missão e alicerça o segredo da sua igual fidelidade.
Certamente que hoje o seu coração se enche de a alegria e com ele damos graças, pois “a maior alegria que um sacerdote pode ter é viver a fidelidade à sua vocação e ajudar os outros a encontrarem Jesus Cristo, a terem a consciência, cada vez mais firme, de que todos somos filhos de Deus que nos ama”.