sábado, 27 de junho de 2009

Acolher a Palavra


CREIO, SENHOR! AJUDA A MINHA POUCA FÉ




Deus ama a vida! Ele quer apenas a vida! “Deus criou o homem para ser incorruptível” (primeira leitura). Pelo seu Filho, salva-nos da morte: eis porque Lhe damos graças em cada Eucaristia. Na sua vida terrena, Jesus sempre defendeu a vida.
O Evangelho do próximo Domingo, dia 28 de Junho, relata-nos dois episódios que assinalam a defesa da vida: Ele cura, Ele levanta. Ele torna livres todas as pessoas, dá-lhes toda a dignidade e capacidade para viver plenamente. Sabemos dizer-Lhe que Ele é a nossa alegria de viver?
Estamos em tempo de Verão, início de férias… É uma ocasião propícia para celebrar a festa da vida! O 13º Domingo celebra a vida mais forte que a morte, celebra Deus apaixonado pela vida. Convém, pois, que na celebração deste dia a vida expluda em todas as suas formas: na beleza das flores, nos gestos e atitudes, na proclamação da Palavra, nos cânticos e aclamações, na luz. No cântico do salmo e na profissão de fé, será bom recordar que é o Deus da vida que nós confessamos, as suas maravilhas que nós proclamamos.
Durante toda a missa, rezando, mantenhamos a convicção expressa pelo Livro da Sabedoria: “Deus não Se alegra com a perdição dos vivos”.


Evangelho ppt (ver)
Logotipo Paroquial

Aí está o logotipo da paróquia! Uma criação do nosso Design Joel Arezes em colaboração com o Pároco.
O evangelho de Domingo sugere a imagem do Barco, o "barco" é, na catequese cristã, o símbolo da comunidade de Jesus que navega pela história. ¨A imagem de um barco cheio de discípulos convidados por Jesus a passar "à outra margem do lago" e a dar testemunho dessa vida nova que Deus quer oferecer aos homens. Antes de mais, este símbolo, convida-nos a tomar consciência de que somos comunidade que nada têm a temer, porque Cristo vai conosco, ajudando-nos e conduzindo-nos à salvação.

sábado, 20 de junho de 2009

Acolher a Palavra


A liturgia do 12º Domingo do Tempo Comum diz-nos que, ao longo da sua caminhada pela terra, o homem não está perdido, sozinho, abandonado à sua sorte; mas Deus caminha ao seu lado, cuidando dele com amor de pai e oferecendo-lhe a cada passo a vida e a salvação.
A primeira leitura fala-nos de um Deus majestoso e omnipotente, que domina a natureza e que tem um plano perfeito e estável para o mundo. O homem, na sua pequenez e finitude, nem sempre consegue entender a lógica dos planos de Deus; resta-lhe, no entanto, entregar-se nas mãos de Deus com humildade e com total confiança.
No Evangelho, Marcos propõe-nos uma catequese sobre a caminhada dos discípulos em missão no mundo… Marcos garante-nos que os discípulos nunca estão sozinhos a enfrentar as tempestades que todos os dias se levantam no mar da vida… Os discípulos nada têm a temer, porque Cristo vai com eles, ajudando-os a vencer a oposição das forças que se opõe à vida e à salvação dos homens.
A segunda leitura garante-nos que o nosso Deus não é um Deus indiferente, que deixa os homens abandonados à sua sorte. A vinda de Jesus ao mundo para nos libertar do egoísmo que escraviza e para nos propor a liberdade do amor mostra que o nosso Deus é um Deus interveniente, que nos ama e que quer ensinar-nos o caminho da vida.



sexta-feira, 19 de junho de 2009

Ano Sacerdotal



Ano Sacerdotal

Em 16 de Março de 2009, o Santo Padre Bento XVI convocou o «Ano Sacerdotal», por ocasião do 150º aniversário da morte do Santo Cura d’Ars, expressão eloquente de vida sacerdotal, a quem proclamará padroeiro de todos os sacerdotes.
A sua abertura foi marcada para o dia 19 de Junho, hoje, em Roma, na recitação de Vésperas da solenidade litúrgica do Sagrado Coração de Jesus e dia de santificação sacerdotal. Contará com a presença da relíquia do Santo Cura d’Ars.
O encerramento será celebrado, justamente um ano depois, com um Encontro Mundial Sacerdotal, na Praça de S. Pedro em Roma, a 19 de Junho de 2010.
Na nossa Diocese, a abertura aconteceu hoje no Templo de Santa Luzia, dedicado ao Sagrado Coração de Jesus, integrada na celebração da mesma solenidade litúrgica. Contará com a presença das relíquias de santa Margarida Maria Alacoque.

Segundo expressou o próprio Papa, o objectivo deste Ano Sacerdotal é «ajudar a perceber cada vez melhor a importância do papel e da missão do sacerdote na Igreja e na sociedade contemporânea». Não se trata de corrigir os sacerdotes, mas de reforçar a reconhecida dignidade com que, em geral, vivem a sua vocação e missão, e ajudar a viver com alegria e com entusiasmo o seu ministério sacerdotal.
O tema escolhido tem por lema «Fidelidade de Cristo, fidelidade do sacerdote». Será também momento oportuno para uma reflexão sobre a «necessidade de potenciar a formação permanente dos sacerdotes, ligando-a à formação antecedente dos seminaristas».
O Ano Sacerdotal não será reservado somente aos sacerdotes, mas «diz respeito a toda a Igreja».

domingo, 14 de junho de 2009

Acolher a Palavra







A liturgia do 11º Domingo do Tempo Comum convida-nos a olhar para a vida e para o
mundo com confiança e esperança. Deus, fiel ao seu plano de salvação, continua,
hoje como sempre, a conduzir a história humana para uma meta de vida plena e de
felicidade sem fim.
Na primeira leitura, o profeta Ezequiel assegura ao Povo de Deus, exilado na
Babilónia, que Deus não esqueceu a Aliança, nem as promessas que fez no passado.
Apesar das vicissitudes, dos desastres e das crises que as voltas da história
comportam, Israel deve continuar a confiar nesse Deus que é fiel e que não desistirá
nunca de oferecer ao seu Povo um futuro de tranquilidade, de justiça e de paz sem
fim.
O Evangelho apresenta uma catequese sobre o Reino de Deus – essa realidade nova
que Jesus veio anunciar e propor. Trata-se de um projecto que, avaliado à luz da
lógica humana, pode parecer condenado ao fracasso; mas ele encerra em si o
dinamismo de Deus e acabará por chegar a todo o mundo e a todos os corações. Sem
alarde, sem pressa, sem publicidade, a semente lançada por Jesus fará com que esta
realidade velha que conhecemos vá, aos poucos, dando lugar ao novo céu e à nova
terra que Deus quer oferecer a todos.
A segunda leitura recorda-nos que a vida nesta terra, marcada pela finitude e pela
transitoriedade, deve ser vivida como uma peregrinação ao encontro de Deus, da vida
definitiva. O cristão deve estar consciente de que o Reino de Deus (de que fala o
Evangelho de hoje), embora já presente na nossa actual caminhada pela história, só
atingirá a sua plena maturação no final dos tempos, quando todos os homens e
mulheres se sentarem à mesa de Deus e receberem de Deus a vida que não acaba. É
para aí que devemos tender, é essa a visão que deve animar a nossa caminhada.

sábado, 6 de junho de 2009

Acolher a Palavra

Deus é Amor!


Solenidade deste Domingo, A Santíssíma Trindade, não é um convite a decifrar o mistério que se esconde por detrás de “um Deus em três pessoas”; mas é um convite a contemplar o Deus que é amor, que é família, que é comunidade e que criou os homens para os fazer comungar nesse mistério de amor.
Na primeira leitura, Jahwéh revela-se como o Deus da relação, empenhado em estabelecer comunhão e familiaridade com o seu Povo. É um Deus que vem ao encontro dos homens, que lhes fala, que lhes indica caminhos seguros de liberdade e de vida, que está permanentemente atento aos problemas dos homens, que intervém no mundo para nos libertar de tudo aquilo que nos oprime e para nos oferecer perspectivas de vida plena e verdadeira.
A segunda leitura confirma a mensagem da primeira: o Deus em quem acreditamos não é um Deus distante e inacessível, que se demitiu do seu papel de Criador e que assiste com indiferença e impassibilidade aos dramas dos homens; mas é um Deus que acompanha com paixão a caminhada da humanidade e que não desiste de oferecer aos homens a vida plena e definitiva.
No Evangelho, Jesus dá a entender que ser seu discípulo é aceitar o convite para se vincular com a comunidade do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Os discípulos de Jesus recebem a missão de testemunhar a sua proposta de vida no meio do mundo e são enviados a apresentar, a todos os homens e mulheres, sem excepção, o convite de Deus para integrar a comunidade trinitária.