sábado, 30 de maio de 2009

Pentecostes


Vem espírito Santo!



Vem Espírito de Amor, vem acender em nós o Teu fogo.
Vem Espírito de Inteligência faz-nos ver e ouvir no nosso quotidiano a acção silenciosa de Deus que nos ama.
Vem Espírito de Sabedoria e ilumina os nossos passos para que saibamos sempre discernir, em todas as circunstâncias, a vontade de Deus.
Vem Espírito de Conselho e abre o nosso coração, como outrora aos discípulos de Emaús, para que saibamos sempre acolher os desafios que Cristo Ressuscitado nos lança.
Vem Espírito de Fortaleza e sê o nosso auxílio nos momentos de maior dificuldade para que não cedamos à tentação do camìnho mais fácil.
Vem Espírito de Ciência e ajuda-nos a compreender cada vez mais que o Evangelho de Jesus é Palavra de Libertação e de vida nova.
Vem Espírito de Piedade e faz com que o nosso coração e a nossa inteligência encontrem sempre em Deus o princípio e o fim de tudo o que fazemos e dizemos.
Vem Espírito de Temor de Deus e ensina-nos a caminhar cada vez mais no amor a Cristo, Bom Pastor e fonte de Vida.

Acolher a Palavra

A Paz esteja Convosco! Recebei o Espírito Santo...

O tema do próximo domingo (31 de Maio) é, evidentemente, o Espírito Santo. Dom de Deus a todos os crentes, o Espírito dá vida, renova, transforma, constrói comunidade e faz nascer o Homem Novo.
O Evangelho apresenta-nos a comunidade cristã, reunida à volta de Jesus ressuscitado. Para João, esta comunidade passa a ser uma comunidade viva, recriada, nova, a partir do dom do Espírito. É o Espírito que permite aos crentes superar o medo e as limitações e dar testemunho no mundo desse amor que Jesus viveu até às últimas consequências.
Na primeira leitura, Lucas sugere que o Espírito é a lei nova que orienta a caminhada dos crentes. É Ele que cria a nova comunidade do Povo de Deus, que faz com que os homens sejam capazes de ultrapassar as suas diferenças e comunicar, que une numamesma comunidade de amor, povos de todas as raças e culturas.
Na segunda leitura, Paulo avisa que o Espírito é a fonte de onde brota a vida da comunidade cristã. É Ele que concede os dons que enriquecem a comunidade e que fomenta a unidade de todos os membros; por isso, esses dons não podem ser usados para benefício pessoal, mas devem ser postos ao serviço de todos.



sábado, 23 de maio de 2009

Boletim Paroquial 68 (Ler)

Palavra na Família XII (Ler)



Fazei discípulos meus, não mestres;fazei pessoas, não escravos;fazei caminhantes, não gente instalada,
fazer servidores, não chefes.
Fazei irmãos.
Fazei buscadores da verdade, não senhores de certezas,fazei poetas, não pragmáticos.Fazei pessoas que arrisquem, não espectadores.
Fazei irmãos.
Fazei profetas, não cortesãos,fazei gente inquieta, não satisfeita;fazei pessoas livres, não escravos da lei;fazei gente evangélica, não agoureira.
Fazei irmãos.
Fazei artistas, não soldados,fazei testemunhas, não inquisidores.Fazei amigos de caminho.
Fazei irmãos.
Fazei pessoas de encontro, com entranhas e ternura, com promessase esperanças, com presença e paciência, com missão e envio.
Fazei irmãos.
Fazei meus discípulos;
dai-lhes tudo o que vos dei e senti-vos irmãos.
Ulibarri Fl.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Acolher a Palavra

"Ide por todo o mundo e anunciai o Evangelho"

A Solenidade da Ascensão de Jesus que celebraremos no próximo dia 24, sugere que, no final do caminho percorrido no amor e na doação, está a vida definitiva, a comunhão com Deus. Sugere também que Jesus deixou-nos o testemunho e que somos nós, seus seguidores, que devemos continuar a realizar o projecto libertador de Deus para os homens e para o mundo.
No Evangelho, Jesus ressuscitado aparece aos discípulos, ajuda-os a vencer a desilusão e o comodismo e envia-os em missão, como testemunhas do projecto de salvação de Deus. De junto do Pai, Jesus continuará a acompanhar os discípulos e, através deles, a oferecer aos homens a vida nova e definitiva.
Na primeira leitura, repete-se a mensagem essencial desta festa: Jesus, depois de ter apresentado ao mundo o projecto do Pai, entrou na vida definitiva da comunhão com Deus – a mesma vida que espera todos os que percorrem o mesmo “caminho” que Jesus percorreu. Quanto aos discípulos: eles não podem ficar a olhar para o céu, numa passividade alienante; mas têm de ir para o meio dos homens continuar o projecto de Jesus.
A segunda leitura convida os discípulos a terem consciência da esperança a que foram chamados (a vida plena de comunhão com Deus). Devem caminhar ao encontro dessa “esperança” de mãos dadas com os irmãos – membros do mesmo “corpo” – e em comunhão com Cristo, a “cabeça” desse “corpo”. Cristo reside no seu “corpo” que é a Igreja; e é nela que se torna hoje presente no meio dos homens.


Leituras ppt
Evangelho ppt
Reflexão ppt

sábado, 16 de maio de 2009

Acolher a Palavra


"O que vos mando é que vos ameis uns aos outros!"


A liturgia do 6º Domingo da Páscoa convida-nos a contemplar o amor de Deus, manifestado na pessoa, nos gestos e nas palavras de Jesus e dia a dia tornado presente na vida dos homens por acção dos discípulos de Jesus.
A segunda leitura apresenta uma das mais profundas e completas definições de Deus: “Deus é amor”. A vinda de Jesus ao encontro dos homens e a sua morte na cruz revelam a grandeza do amor de Deus pelos homens. Ser “filho de Deus” e “conhecer a Deus” é deixar-se envolver por este dinamismo de amor e amar os irmãos.
No Evangelho, Jesus define as coordenadas do “caminho” que os seus discípulos devem percorrer, ao longo da sua marcha pela história… Eles são os “amigos” a quem Jesus revelou o amor do Pai; a sua missão é testemunhar o amor de Deus no meio dos homens. Através desse testemunho, oncretiza-se o projecto salvador de Deus e nasce o Homem Novo.
A primeira leitura afirma que essa salvação oferecida por Deus através de Jesus Cristo, e levada ao mundo pelos discípulos, se destina a todos os homens e mulheres, sem excepção. Para Deus, o que é decisivo não é a pertença a uma raça ou a um determinado grupo social, mas sim a disponibilidade para acolher a oferta que Ele faz.



sábado, 9 de maio de 2009

"Eu sou a videira, vós sois os ramos. Se alguém permanece em Mim e Eu nele,esse dá muito fruto."




A liturgia do 5º Domingo da Páscoa convida-nos a reflectir sobre a nossa união a Cristo; e diz-nos que só unidos a Cristo temos acesso à vida verdadeira.

O Evangelho apresenta Jesus como “a verdadeira videira” que dá os frutos bons que Deus espera. Convida os discípulos a permanecerem unidos a Cristo, pois é d’Ele que eles recebem a vida plena. Se permanecerem em Cristo, os discípulos serão verdadeiras testemunhas no meio dos homens da vida e do amor de Deus.

A primeira leitura diz-nos que o cristão é membro de um corpo – o Corpo de Cristo. A sua vocação é seguir Cristo, integrado numa família de irmãos que partilha a mesma fé, percorrendo em conjunto o caminho do amor. É no diálogo e na partilha com os irmãos que a nossa fé nasce, cresce e amadurece e é na comunidade, unida por laços de amor e de fraternidade, que a nossa vocação se realiza plenamente.

A segunda leitura define o ser cristão como “acreditar em Jesus” e “amar-nos uns aos outros como Ele nos amou”. São esses os “frutos” que Deus espera de todos aqueles que estão unidos a Cristo, a “verdadeira videira”. Se praticarmos as obras do amor, temos a certeza de que estamos unidos a Cristo e que a vida de Cristo circula em nós.

sábado, 2 de maio de 2009

Feliz Dia da Mãe


Dia da Mãe
Tempo sem hora
Luz sem ocaso
Amarra segura
Lufada de ar fresco
Fonte de água pura
Puro pensamento
Eu te bendigo flor eterna
Razão suprema
da minha alegria
Veludo escondido
sob pele enrugada
Presente hoje,
ausente um dia
Por mim...
Sempre serás amada
!

Mês de Maio

Começamos o Mês de Maio, o «Mês de Maria»!

Este é o mês em que nos templos e nas casas se dirige a Maria uma terna homenagem de oração.
Durante todo este mês vamos olhar para Maria e escutar a sua vida, que nos fala da Palavra, que se faz vida.
Na verdade, todo o encontro com Maria não pode deixar de levar a um encontro com a Palavra.
Maria acolhe na fé a Palavra, medita a Palavra, interioriza a Palavra e vive a Palavra.
A Palavra que veio ao encontro de Maria é hoje um desafio para cada um de nós: deixemo-nos encontrar pela Palavra.
A oração de cada dia será uma nova descoberta, num encontro renovado com a Palavra de Deus.
A caminhada deste mês significa que vamos aprender com Maria a deixarmo-nos encontrar pela Palavra.

Oração
Maria,
Mãe do «sim»,
tu escutaste Jesus
e conheces o timbre da sua voz
e o batimento do seu Coração.
Fala-nos d’Ele
e conta-nos o teu caminho para O seguir,
na estrada da fé.

Maria,
que em Nazaré viveste com Jesus,
imprime na nossa vida os teus ensinamentos,
a tua docilidade,
o teu silêncio que escuta e faz florescer a Palavra
em opções de verdadeira liberdade.

Maria,
fala-nos de Jesus,
para que a frescura da nossa fé brilhe nos nossos olhos
e aqueça o coração de quem nos encontra,
como fizeste ao visitar Isabel,
que na sua velhice
se alegrou contigo pelo dom da vida.

Maria,
Virgem do «Magnificat»,
ajuda-nos a levar a alegria ao mundo
e, como em Caná,
conduz cada cristão,
comprometido no serviço aos irmãos,
a fazer só o que Jesus disser.

Maria,
ajuda-nos a elevar o olhar para o alto.
Queremos ver Jesus,
falar d’Ele,
anunciar o seu amor a todas as pessoas. Ámen.
Bento XVI

Acolher a Palavra

O Bom Pastor dá a vida pelas suas ovelhas

Boletim Paroquial (ler)

A Palavra na Família (ler)

O 4º Domingo da Páscoa é considerado o “Domingo do Bom Pastor, pois todos os anos a liturgia propõe, neste domingo, um trecho do capítulo 10 do Evangelho segundo João, no qual Jesus é apresentado como “Bom Pastor”. É, portanto, este o tema central que a Palavra de Deus põe, hoje, à nossa reflexão.
O Evangelho apresenta Cristo como “o Pastor modelo”, que ama de forma gratuita e desinteressada as suas ovelhas, até ser capaz de dar a vida por elas. As ovelhas sabem que podem confiar n’Ele de forma incondicional, pois Ele não busca o próprio bem, mas o bem do seu rebanho. O que é decisivo para pertencer ao rebanho de Jesus é a disponibilidade para “escutar” as propostas que Ele faz e segui-l’O no caminho do amor e da entrega.
A primeira leitura afirma que Jesus é o único Salvador, já que “não existe debaixo do céu outro nome, dado aos homens, pelo qual possamos ser salvos” (neste “Domingo do Bom Pastor” dizer que Jesus é o “único salvador” equivale a dizer que Ele é o único pastor que nos conduz em direcção à vida verdadeira). Lucas avisa-nos para não nos deixarmos iludir por outras figuras, por outros caminhos, por outras sugestões que nos apresentam propostas falsas de salvação.
Na segunda leitura, o autor da primeira Carta de João convida-nos a contemplar o amor de Deus pelo homem. É porque nos ama com um “amor admirável” que Deus está apostado em levar-nos a superar a nossa condição de debilidade e de fragilidade. O objectivo de Deus é integrar-nos na sua família e tornar-nos “semelhantes” a Ele.

Orar Pelas Vocações



Vocação significa chamamento. Nós somos chamados ora para dar a nossa presença ora para executar alguma tarefa ou assumir alguma missão. O chamamento é sinal de confiança. O que é chamado é importante para quem o chama. A vocação humana tem, ao mesmo tempo, a sua dimensão pessoal no sentido de chegar ao pleno desenvolvimento dos seus talentos, e também a sua dimensão social no sentido de colocar os seus dons pessoais ao serviço dos outros, da comunidade. Por isso saibamos que vivemos concretamente a nossa vocação humana servindo naquelas actividades habituais que exige a profissão de cada um.
Porém, todos os baptizados são chamados à santidade, segundo a palavra de S. Paulo: Esta é a vontade de Deus, a vossa santificação (!ª Tês. 4,3 e Rom. 1,7). Há vocações missionárias, como por ex. Moisés (Ex. 2,1-10 e 3, 10). A continuação da missão de Cristo foi confiada à sua Igreja: “Como o Pai me enviou, também Eu vos envio a vós”(Jo.20,21). Guiados por S. Paulo, entendemos a relação entre os dons e os ministérios (serviços): “Há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo; diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo; diversos modos de acção, mas é o mesmo Deus que realiza tudo em todos”(1ª Cor.12, 4-6).
Esta Semana de Oração é dedicada especialmente às vocações de consagração sobretudo à vocação ao ministério sacerdotal, para que o Senhor nos corações pais jovens que se disponham a ser padres.
É a oração que prepara a vocação, porque ela é obra da graça e dom de amor. Deus precede-nos sempre no caminho que antes de ser aventura humana é iniciativa divina. Antes do chamamento dos discípulos, Jesus rezou.
Neste Ano Paulino, também S. Paulo nos mostra que a iniciativa da conversão e do chamamento são sempre de Deus. Uma comunidade orante oferece, aos que são chamados, ambientes e momentos propícios ao discernimento e à resposta livre e generosa.
E compreende-se que seja a partir da Eucaristia e do serviço do altar que a comunidade cristã perceba melhor o mistério do dom de Deus e se dê maior valor à resposta humana de quantos são chamados.
E contemplando a vocação de Maria, Mãe da Igreja, que pelo seu “Sim” se tornou a Mãe de Deus e nossa Mãe e se faz nosso exemplo, ensinando-nos a cultivar no coração o acolhimento sereno e generoso ao projecto de Deus.
Pedi ao Senhor que dê mais trabalhadores à sua Igreja.