sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Bispos reuniram-se em Fátima


A educação é uma «causa nacional»
Realizou-se esta semana, em Fátima, a Assembleia Plenária da Conferencia Episcopal Portuguesa.
A Assembleia Plenária da CEP aprovou uma carta pastoral sobre «A Escola em Portugal – Educação Integral da Pessoa Humana»
http://www.agencia.ecclesia.pt/noticia_all.asp?noticiaid=66275&seccaoid=9&tipoid=98 onde reflecte sobre a missão da escola como projecto educativo orientado por valores. Ao falar sobre este documento aos jornalistas, D. António Marto apela “a um diálogo sereno e civilizado para que se possam ultrapassar as dificuldades presentes”.
Como a educação é um problema de toda a sociedade civil “não apenas da escola em si, mas de todos os intervenientes da sociedade”. E acrescenta: “É uma causa nacional”.
A missão dos professores “é mais importante que a dos próprios políticos” – disse o vice-presidente da CEP, D. António Marto, no encerramento da Assembleia Plenária da Conferência Episcopal Portuguesa. E explica a sua afirmação: “são eles os educadores das crianças e jovens que são o futuro do próprio país”.
O Presidente da CEP, D. Jorge Ortiga referiu que na Nota Pastoral, com o título «Toda a prioridade às crianças»,
http://www.agencia.ecclesia.pt/noticia_all.asp?noticiaid=66276&seccaoid=9&tipoid=105“queremos comprometer as comunidades paroquiais” nesta problemática porque são estas comunidades que “conhecem as situações das famílias”.
A situação das crianças portuguesas é divergente porque “sabemos que algumas vão para a escola sem tomar o pequeno-almoço”. Perante este panorama é fundamental que a acção caritativa – “que está atenta às pessoas de idade – esteja também atenta a estas situações das crianças” – disse. As paróquias devem “comprometer-se nestas questões e encontrar soluções”. E acrescenta: “não estamos apenas a mandar recados para fora, mas estamos essencialmente a comprometer-nos”.
Com esta nota pretende-se reflectir sobre as instituições que existem – umas da igreja e outras da sociedade – e destas “crianças que vivem em situação de abandono e entregues pelo tribunal”. Por outro lado, o Presidente da CEP realça que “muitas instituições começam a ficar cansadas por determinadas exigências legais”.

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