domingo, 30 de dezembro de 2012

Sagrada Família Jesus, Maria e José


Boletim Paroquial 251 - Natal e Suplemento  - Esta é a nossa fe



EU CREIO, SENHOR
Que Tu és família,
És Pai, és Filho e Espírito Santo,
És comunidade de Amor.
Eu creio, Senhor, mas aumenta a minha fé.

Eu creio no amor conjugal,
Na entrega total de duas vidas,
Na fidelidade ao amor provado em cada gesto,
Em cada batalha travada de mãos dadas.
Eu creio, Senhor, mas aumenta a minha fé.

 Eu creio na família,
Na alegria de quem se dá por amor,
Na felicidade de uma mesa partilhada.
Eu creio, Senhor, mas aumenta a minha fé.

 
Eu creio que a Igreja é família,
Que cada lar é terreno fértil de um mundo melhor,
Mais justo e fraterno.
Eu creio, Senhor, mas aumenta a minha fé.

Eu creio que cada família é verdadeiro presépio
Onde Tu, Emanuel, nasces para o mundo
E o inundas com a tua luz e a tua paz.
Eu creio, Senhor, mas aumenta a minha fé.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

III Domingo Advento

 
O tema deste 3º Domingo pode girar à volta da pergunta: “e nós, que devemos fazer?” Preparar o “caminho” por onde o Senhor vem significa questionar os nossos limites, o nosso egoísmo e comodismo e operar uma verdadeira transformação da nossa vida no sentido de Deus.
O Evangelho sugere três aspectos onde essa transformação é necessária: é preciso sair do nosso egoísmo e aprender a partilhar; é preciso quebrar os esquemas de exploração e de imoralidade e proceder com justiça; é preciso renunciar à violência e à prepotência e respeitar absolutamente a dignidade dos nossos irmãos. O Evangelho avisa-nos, ainda, que o cristão é “baptizado no Espírito”, recebe de Deus vida nova e tem de viver de acordo com essa dinâmica.
A primeira leitura sugere que, no início, no meio e no fim desse “caminho de conversão”, espera-nos o Deus que nos ama. O seu amor não só perdoa as nossas faltas, mas provoca a conversão, transforma-nos e renova-nos. Daí o convite à alegria: Deus está no meio de nós, ama-nos e, apesar de tudo, insiste em fazer caminho connosco.
A segunda leitura insiste nas atitudes correctas que devem marcar a vida de todos os que querem acolher o Senhor: alegria, bondade, oração.

domingo, 9 de dezembro de 2012

II Domingo do Advento

A força do amor de Deus

Boletim Paroquial 248 - Supl. Esta é a nossa fé - Advento 2
 
Que sublime e maravilhoso anúncio à cidade amada de Deus, «a esposa»! O anúncio de uma admirável mudança de situação. Jerusalém tinha visto os seus filhos partir para o exílio: voltarão, estão quase a voltar! Nada é «evidente»: é um anúncio dirigido à fé, à força da sua esperança. Nada evidente também para a Igreja, mas ela sabe: o seu Senhor está com ela. Nada evidente para cada um de nós, mas acreditamos: «Aquele que começou em vós tão boa obra há de levá-la a bom termo até ao dia de Cristo Jesus». Acreditamos apesar do nosso pecado e das dificuldades da vida. É a fé que nos permite entender o apelo: «Uma voz clama no deserto: ‘Preparai o caminho do Senhor’». É a fé na força do amor de Deus que prepara o caminho.

sábado, 8 de dezembro de 2012

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

XXXII Domingo Comum

Boletim Paroquial 244

A liturgia do 32º Domingo do Tempo Comum fala-nos do verdadeiro culto, do culto que devemos prestar a Deus. A Deus não interessam grandes manifestações religiosas ou ritos externos mais ou menos sumptuosos, mas uma atitude permanente de entrega nas suas mãos, de disponibilidade para os seus projectos, de acolhimento generoso dos seus desafios, de generosidade para doarmos a nossa vida em benefício dos nossos irmãos.
A primeira leitura apresenta-nos o exemplo de uma mulher pobre de Sarepta, que, apesar da sua pobreza e necessidade, está disponível para acolher os apelos, os desafios e os dons de Deus. A história dessa viúva que reparte com o profeta os poucos alimentos que tem, garante-nos que a generosidade, a partilha e a solidariedade não empobrecem, mas são geradoras de vida e de vida em abundância.
O Evangelho diz, através do exemplo de outra mulher pobre, de outra viúva, qual é o verdadeiro culto que Deus quer dos seus filhos: que eles sejam capazes de Lhe oferecer tudo, numa completa doação, numa pobreza humilde e generosa (que é sempre fecunda), num despojamento de si que brota de um amor sem limites e sem condições. Só os pobres, isto é, aqueles que não têm o coração cheio de si próprios, são capazes de oferecer a Deus o culto verdadeiro que Ele espera.
A segunda leitura oferece-nos o exemplo de Cristo, o sumo-sacerdote que entregou a sua vida em favor dos homens. Ele mostrou-nos, com o seu sacrifício, qual é o dom perfeito que Deus quer e que espera de cada um dos seus filhos. Mais do que dinheiro ou outros bens materiais, Deus espera de nós o dom da nossa vida, ao serviço desse projecto de salvação que Ele tem para os homens e para o mundo.

sábado, 3 de novembro de 2012

XXXI Domingo Comum

«Deus é único e não há outro além d'Ele. Amá-l'O com todo o coração,
com toda a inteligência e com todas as forças, e amar o próximo como a si mesmo,
vale mais do que todos os holocaustos e sacrifícios»
 
 
A liturgia do 31° Domingo do Tempo Comum diz-nos que o amor está no centro da experiência cristã. O caminho da fé que, dia a dia, somos convidados a percorrer, resume-se no amor Deus e no amor aos irmãos - duas vertentes que não se excluem, antes se complementam mutuamente.
A primeira leitura apresenta-nos o início do "Shema' Israel" - a solene proclamação de fé que todo o israelita devia fazer diariamente. É uma afirmação da unicidade de Deus e um convite a amar a Deus com todo o coração, com toda a alma e com todas as forças.
O Evangelho diz-nos, de forma clara e inquestionável, que toda a experiência de fé do discípulo de Jesus se resume no amor - amor a Deus e amor aos irmãos. Os dois mandamentos não podem separar-se: "amar a Deus" é cumprir a sua vontade e estabelecer com os irmãos relações de amor, de solidariedade, de partilha, de serviço, até ao dom total da vida. Tudo o resto é explicação, desenvolvimento, aplicação à vida prática dessas duas coordenadas fundamentais da vida cristã.
A segunda leitura apresenta-nos Jesus Cristo como o sumo-sacerdote que veio ao mundo para cumprir o projecto salvador do Pai e para oferecer a sua vida em doação de amor aos homens. Cristo, com a sua obediência ao Pai e com a sua entrega em favor dos homens, diz-nos qual a melhor forma de expressarmos o nosso amor a Deus.

sábado, 27 de outubro de 2012

Todos Santos e Fiéis Defuntos Castelo do Neiva

01 Novembro

09h00 Eucaristia [Igreja Paroquial]
15h00 Eucaristia [Cemitério]

                                                                           02 Novembro

07h00 Eucaristia [Igreja Paroquial]


Neste ano, tão especial, é ainda mais importante e “Será decisivo repassar, durante este Ano, a história da nossa fé, que faz ver o mistério insondável da santidade de Deus, entrelaçada com o pecado dos homens. Enquanto a história da santidade, põe em evidência a grande contribuição que homens e mulheres prestaram para o crescimento e o progresso da comunidade, a realidade do nosso pecado, deve provocar em todos uma sincera e contínua obra de conversão, para experimentar a misericórdia do Pai, que vem ao encontro de todos” (cf. Porta Fidei, 13).


XXX Domingo Comum B

 
 
A liturgia do 30° Domingo do Tempo Comum fala-nos da preocupação de Deus em que o homem alcance a vida verdadeira e aponta o caminho que é preciso seguir para atingir essa meta. De acordo com a Palavra de Deus que nos é proposta, o homem chega à vida plena, aderindo a Jesus e acolhendo a proposta de salvação que Ele nos veio apresentar.
A primeira leitura afirma que, mesmo nos momentos mais dramáticos da caminhada histórica de Israel, quando o Povo parecia privado definitivamente de luz e de liberdade, Deus estava lá, preocupando-se em libertar o seu Povo e em conduzi-lo pela mão, com amor de pai, ao encontro da liberdade e da vida plena.
A segunda leitura apresenta Jesus como o sumo-sacerdote que o Pai chamou e enviou ao mundo a fim de conduzir os homens à comunhão com Deus. Com esta apresentação, o autor deste texto sugere, antes de mais, o amor de Deus pelo seu Povo; e, em segundo lugar, pede aos crentes que "acreditem" em Jesus - isto é, que escutem atentamente as propostas que Ele veio fazer, que as acolham no coração e que as transformem em gestos concretos de vida.
No Evangelho, o catequista Marcos propõe-nos o caminho de Deus para libertar o homem das trevas e para o fazer nascer para a luz. Como Bartimeu, o cego, os crentes são convidados a acolher a proposta que Jesus lhes veio trazer, a deixar decididamente a vida velha e a seguir Jesus no caminho do amor e do dom da vida. Dessa forma, garante-nos Marcos, poderemos passar da escravidão à liberdade, da morte à vida.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Festival Diocesano da Canção Juvenil

 
Coral Juvenil de Castelo do Neiva no Festival Diocesano da Canção
 
 


O Secretariado Diocesano da Pastoral Juvenil (SDPJ) de Viana do Castelo Organiza no próximo Domingo o Festival Jovem da Canção-Mensagem de Viana do Castelo este terá lugar, no auditório do Centro Pastoral Paulo VI, pelas 15:00 horas. Apontando o ano pastoral 2012-2013 para a Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro, em Julho de 2013, este Festival Diocesano Jovem da Canção-Mensagem de Viana do Castelo terá o lema daquela Jornada “Ide e fazei discípulos de todos os povos” (Mt 28,19).
O Grupo Coral Juvenil de Castelo do Neiva será um dos grupos participantes, depois da sua música ter sido aprovada.
A Música vencedora representará a Diocese de Viana do Castelo no IX Festival Nacional Jovem da Canção Mensagem, organizado pelo Departamento Nacional da Pastoral Juvenil, a realizar no dia 01 de Dezembro de 2012, no Santuário de Fátima.
Força e boa sorte para os nossos participantes!

 




sábado, 20 de outubro de 2012

XXIX Domingo Tempo Comum B



Dia Mundial das Missões
 
 
 
A liturgia do 29º Domingo do Tempo Comum lembra-nos, mais uma vez, que a lógica de Deus é diferente da lógica do mundo. Convida-nos a prescindir dos nossos projectos pessoais de poder e de grandeza e a fazer da nossa vida um serviço aos irmãos. É no amor e na entrega de quem serve humildemente os irmãos que Deus oferece aos homens a vida eterna e verdadeira.
A primeira leitura apresenta-nos a figura de um “Servo de Deus”, insignificante e desprezado pelos homens, mas através do qual se revela a vida e a salvação de Deus. Lembra-nos que uma vida vivida na simplicidade, na humildade, no sacrifício, na entrega e no dom de si mesmo não é, aos olhos de Deus, uma vida maldita, perdida, fracassada; mas é uma vida fecunda e plenamente realizada, que trará libertação e esperança ao mundo e aos homens.
No Evangelho, Jesus convida os discípulos a não se deixarem manipular por sonhos pessoais de ambição, de grandeza, de poder e de domínio, mas a fazerem da sua vida um dom de amor e de serviço. Chamados a seguir o Filho do Homem “que não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida”, os discípulos devem dar testemunho de uma nova ordem e propor, com o seu exemplo, um mundo livre do poder que escraviza.
Na segunda leitura, o autor da Carta aos Hebreus fala-nos de um Deus que ama o homem com um amor sem limites e que, por isso, está disposto a assumir a fragilidade dos homens, a descer ao seu nível, a partilhar a sua condição. Ele não Se esconde atrás do seu poder e da sua omnipotência, mas aceita descer ao encontro homens para lhes oferecer o seu amor.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Dia Mundial das Missões - Festa Missionária



Neste fim de Semana  a paróquia celebra a festa Missionária sob o tema: Vive a Missão transmite a Fé. Como consta do programa da LIAM, será um fim de semana que a todos nos envolve na celebração da missão, da fé e da partilha... Participa!
 
Neste ano, a celebração do Dia Mundial das Missões reveste-se dum significado muito particular. A ocorrência do cinquentenário do inicío do Concílio Vaticano II, a abertura do Ano da Fé e o Sínodo dos Bispos cujo tema é a nova evangelização concorrem para reafirmar a vontade da Igreja se empenhar, com maior coragem e ardor, na missio ad gentes, para que o Evangelho chegue até aos últimos confins da terra.

Com a participação dos Bispos católicos vindos de todos os cantos da terra, o Concílio Ecuménico Vaticano II constituiu um sinal luminoso da universalidade da Igreja pelo número tão elevado de Padres conciliares que nele se congregou, pela primeira vez, provenientes da Ásia, da África, da América Latina e da Oceânia. Tratava-se de Bispos missionários e Bispos autóctones, Pastores de comunidades disseminadas entre populações nãocristãs, que trouxeram para a Assembleia conciliar a imagem duma Igreja presente em todos os continentes e se fizeram intérpretes das complexas realidades do então chamado «Terceiro Mundo». Enriquecidos com a experiência própria de Pastores de Igrejas jovens e  em vias de formação, apaixonados pela difusão do Reino de Deus, eles contribuíram de maneira relevante para se reafirmar a necessidade e a urgência da evangelização ad gentes e, consequentemente, colocar no centro da eclesiologia a natureza missionária da Igreja (Bento XVI).

Hino do Ano da Fé


Boletim Paroquial 240

Boletim Paroquial 240

terça-feira, 16 de outubro de 2012

 
O Ano da Fé quer contribuir para uma conversão renovada ao Senhor Jesus e à redescoberta da fé, para que todos os membros da Igreja sejam testemunhas credíveis e alegres do Senhor ressuscitado no mundo de hoje, capazes de indicar a "porta da fé" a tantas pessoas que estão em busca. Esta "porta" escancara o olhar do homem para Jesus Cristo, presente no nosso meio "todos os dias, até o fim do mundo" (Mt 28, 20). Ele mostra-nos como "a arte de viver" se aprende "numa relação profunda com Ele".