sábado, 27 de novembro de 2010

Tempo de Advento - Vigiai!





A liturgia deste domingo (Ler comentário) apresenta um apelo veemente à vigilância. O cristão não deve instalar-se no comodismo, na passividade, no desleixo, na rotina; mas deve caminhar, sempre atento e sempre vigilante, preparado para acolher o Senhor que vem e para responder aos seus desafios.
A primeira leitura convida os homens – todos os homens, de todas as raças e nações– a dirigirem-se à montanha onde reside o Senhor… É do encontro com o Senhor e com a sua Palavra que resultará um mundo de concórdia, de harmonia, de paz sem fim.
A segunda leitura recomenda aos crentes que despertem da letargia que os mantémpresos ao mundo das trevas (o mundo do egoísmo, da injustiça, da mentira, do pecado), que se vistam da luz (a vida de Deus, que Cristo ofereceu a todos) e que caminhem, com alegria e esperança, ao encontro de Jesus, ao encontro da salvação.
O Evangelho apela à vigilância. O crente ideal não vive mergulhado nos prazeres que alienam, nem se deixa sufocar pelo trabalho excessivo, nem adormece numa passividade que lhe rouba as oportunidades; o crente ideal está, em cada minuto que passa, atento e vigilante, acolhendo o Senhor que vem, respondendo aos seus desafios, cumprindo o seu papel, empenhando-se na construção do “Reino”.

sábado, 20 de novembro de 2010

Acolher a Palavra do Domingo







A Palavra de Deus, neste último domingo do ano litúrgico, convida-nos a tomar consciência da realeza de Jesus. Deixa claro, no entanto, que essa realeza não pode ser entendida à maneira dos reis deste mundo: é uma realeza que se exerce no amor, no serviço, no perdão, no dom da vida.
A primeira leitura apresenta-nos o momento em que David se tornou rei de todo o Israel. Com ele, iniciou-se um tempo de felicidade, de abundância, de paz, que ficou na memória de todo o Povo de Deus. Nos séculos seguintes, o Povo sonhava com o regresso a essa era de felicidade e com a restauração do reino de David; e os profetas prometeram a chegada de um descendente de David que iria realizar esse sonho.
O Evangelho apresenta-nos a realização dessa promessa: Jesus é o Messias/Rei enviado por Deus, que veio tornar realidade o velho sonho do Povo de Deus e apresentar aos homens o “Reino”; no entanto, o “Reino” que Jesus propôs não é umReino construído sobre a força, a violência, a imposição, mas sobre o amor, o perdão,o dom da vida.
A segunda leitura apresenta um hino que celebra a realeza e a soberania de Cristo sobre toda a criação; além disso, põe em relevo o seu papel fundamental como fontede vida para o homem.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Acolher a Palavra

Boletim Paroquial 142

A liturgia deste domingo reflecte sobre o sentido da história da salvação e diz-nos que a meta final para onde Deus nos conduz é o novo céu e a nova terra da felicidade plena, da vida definitiva. Este quadro (que deve ser o horizonte que os nossos olhos contemplam em cada dia da nossa caminhada neste mundo) faz nascer em nós a esperança; e da esperança brota a coragem para enfrentar a adversidade e para lutar pelo advento do Reino.
Na primeira leitura, um “mensageiro de Deus” anuncia a uma comunidade desanimada, céptica e apática que Jahwéh não abandonou o seu Povo. O Deus libertador vai intervir no mundo, vai derrotar o que oprime e rouba a vida e vai fazer com que nasça esse “sol da justiça” que traz a salvação.
O Evangelho oferece-nos uma reflexão sobre o percurso que a Igreja é chamada a percorrer, até à segunda vinda de Jesus. A missão dos discípulos em caminhada na história é comprometer-se na transformação do mundo, de forma a que a velha realidade desapareça e nasça o Reino. Esse “caminho” será percorrido no meio de dificuldades e perseguições; mas os discípulos terão sempre a ajuda e a força de Deus.
A segunda leitura reforça a ideia de que, enquanto esperamos a vida definitiva, não temos o direito de nos instalarmos na preguiça e no comodismo, alheando-nos das grandes questões do mundo e evitando dar o nosso contributo na construção do Reino.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Semana dos Seminários



Esta semana tem sido especialmente dedicada aos Seminários para:
para tomar consciência que os nossos Seminários são o coração da Diocese, Coração do Bom Pastor, Jesus Cristo Senhor;

para lembrar que a presença de Cristo se torna sacramento na pessoa do padre. O que o Padre faz não é coisa sua: é de Jesus Cristo. Por isso Jesus diz “Quem os ouve, a Mim ouve, quem os despreza, a Mim despreza” (Lc. 10,16);

para rezarmos pelas Vocações: e o padre aparece na Igreja, porque ela o pede ao Senhor da Messe.

domingo, 31 de outubro de 2010

Boletim Paroquial 140

Reflexão

A liturgia deste domingo (ler comentário)
convida-nos a contemplar o quadro do amor de Deus. Apresenta-nos um Deus que ama todos os seus filhos sem excluir ninguém, nem sequer os pecadores, os maus, os marginais, os “impuros”; e mostra como só o amor é transformador e revivificador.

Na primeira leitura um “sábio” de Israel explica a “moderação” com que Deus tratouos opressores egípcios. Essa moderação explica-se por uma lógica de amor: esse Deus omnipotente, que criou tudo, ama com amor de Pai cada ser que saiu das suas mãos – mesmo os opressores, mesmo os egípcios – porque todos são seus filhos.
O Evangelho apresenta a história de um homem pecador, marginalizado e desprezado pelos seus concidadãos, que se encontrou com Jesus e descobriu n’Ele o rosto do Deus que ama… Convidado a sentar-se à mesa do “Reino”, esse homem egoísta e mau deixou-se transformar pelo amor de Deus e tornou-se um homem generoso, capaz de partilhar os seus bens e de se comover com a sorte dos pobres.
A segunda leitura faz referência ao amor de Deus, pondo em relevo o seu papel na salvação do homem (é d’Ele que parte o chamamento inicial à salvação; Ele acompanha com amor a caminhada diária do homem; Ele dá-lhe, no final da caminhada, a vida plena)… Além disso, avisa os crentes para que não se deixem manipular por fantasias de fanáticos que aparecem, por vezes, a perturbar o caminho normal do cristão.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010



A liturgia deste domingo ensina-nos que Deus tem um “fraco” pelos humildes e pelos pobres, pelos marginalizados; e que são estes, no seu despojamento, na sua humildade, na sua finitude (e até no seu pecado), que estão mais perto da salvação,pois são os mais disponíveis para acolher o dom de Deus.
A primeira leitura define Deus como um “juiz justo”, que não se deixa subornar pelas ofertas desses poderosos que praticam injustiças na comunidade; em contrapartida, esse Deus justo ama os humildes e escuta as suas súplicas.

O Evangelho define a atitude correcta que o crente deve assumir diante de Deus. Recusa a atitude dos orgulhosos e auto-suficientes, convencidos de que a salvação é o resultado natural dos seus méritos; e propõe a atitude humilde de um pecador, que se apresenta diante de Deus de mãos vazias, mas disposto a acolher o dom de Deus. É essa atitude de “pobre” que Lucas propõe aos crentes do seu tempo e de todos ostempos.
Na segunda leitura, temos um convite a viver o caminho cristão com entusiasmo,com entrega, com ânimo – a exemplo de Paulo. A leitura foge, um pouco, ao temageral deste domingo; contudo, podemos dizer que Paulo foi um bom exemplo dessaatitude que o Evangelho propõe: ele confiou, não nos seus méritos, mas namisericórdia de Deus, que justifica e salva todos os homens que a acolhem.

domingo, 17 de outubro de 2010




A Palavra (Ler Comentários) que a liturgia de hoje nos apresenta convida-nos a manter com Deus uma relação estreita, uma comunhão íntima, um diálogo insistente: só dessa forma será possível ao crente aceitar os projectos de Deus, compreender os seus silêncios, respeitar os seus ritmos, acreditar no seu amor.

O Evangelho (ler) sugere que Deus não está ausente nem fica insensível diante dosofrimento do seu Povo… Os crentes devem descobrir que Deus os ama e que temum projecto de salvação para todos os homens; e essa descoberta só se pode fazer através da oração, de um diálogo contínuo e perseverante com Deus.

A primeira leitura (Ler) dá a entender que Deus intervém no mundo e salva o seu Povo servindo-Se, muitas vezes, da acção do homem; mas, para que o homem possa ganhar as duras batalhas da existência, ele tem que contar com a ajuda e a força de Deus… Ora, essa ajuda e essa força brotam da oração, do diálogo com Deus.

A segunda leitura, sem se referir directamente ao tema da relação do crente com Deus, apresenta uma outra fonte privilegiada de encontro entre Deus e o homem: a Escritura Sagrada… Sendo a Palavra com que Deus indica aos homens o caminho da vida plena, ela deve assumir um lugar preponderante na experiência cristã.

sábado, 9 de outubro de 2010

Acolher a Palavra do Domingo




A liturgia deste domingo (Ler comentários) mostra-nos, com exemplos concretos, como Deus tem um projecto de salvação para oferecer a todos os homens, sem excepção; reconhecer o dom de Deus, acolhê-lo com amor e gratidão, é a condição para vencer a alienação, o sofrimento, o afastamento de Deus e dos irmãos e chegar à vida plena.
A primeira leitura apresenta-nos a história de um leproso (o sírio Naamã). O episódio revela que só Jahwéh oferece ao homem a vida e a salvação, sem limites nem excepções; ao homem resta acolher o dom de Deus, reconhecê-l’O como o único salvador e manifestar-Lhe gratidão.
O Evangelho apresenta-nos um grupo de leprosos que se encontram com Jesus e que através de Jesus descobrem a misericórdia e o amor de Deus. Eles representam toda a humanidade, envolvida pela miséria e pelo sofrimento, sobre quem Deus derrama a sua bondade, o seu amor, a sua salvação. Também aqui se chama a atenção para a resposta do homem ao dom de Deus: todos os que experimentam a salvação que Deus oferece devem reconhecer o dom, acolhê-lo e manifestar a Deus a sua gratidão.
A segunda leitura define a existência cristã como identificação com Cristo. Quem acolhe o dom de Deus torna-se discípulo: identifica-se com Cristo, vive no amor e na entrega aos irmãos e chega à vida nova da ressurreição.

Início do Ano Catequético ...


Segredo da catequese está no testemunho

O bispo D. Anacleto Oliveira, está convicto de que "a catequese é fundamentalmente um testemunho" de vida.
Em declarações à Agência ECCLESIA, o prelado frisa que "o segredo" da transmissão da fé está na vivência dos valores e opções de vida anunciados às crianças e jovens.
O bispo de Viana do Castelo diz não ter dúvidas de que a maior desafio da catequese reside nos catequistas, que além de "pessoas de fé", têm que ser "bem formados doutrinal e pedagogicamente".
D. Anacleto Oliveira considera que os manuais do catequista têm tudo o que é preciso para proporcionar boas sessões, desde que os seus conteúdos sejam estudados e vividos, unindo a teoria à prática.
Os tradicionais 60 minutos de duração da catequese, que em tempo útil se reduziam frequentemente a metade desse tempo - fazendo com que, segundo o prelado, os encontros passassem "ao lado da vida das crianças" - estão a ser aumentados para hora e meia.
"Para uma verdadeira experiência de fé e de Igreja, que é aquilo que pretendemos com cada encontro de catequese, exigem-se pelo menos 90 minutos", um prolongamento que tende a alargar-se gradualmente a partir do 3.º ano e que deve ser adaptado em função do número de crianças de cada grupo.
O responsável salienta igualmente que os encontros devem ter a capacidade de cativar os mais novos.
"As crianças e os jovens não vão à catequese apenas porque são pressionados pela família ou socialmente, mas na medida em que encontrem um ambiente que as atraia, conquistando-as para a mensagem cristã, e sobretudo para Jesus Cristo", afirma.
A catequese não se esgota nos encontros semanais, insuficientes para que os conteúdos transmitidos se consolidem e transformem em opções de vida, pelo que a Igreja procura envolver os pais no processo de aprendizagem.
Os catecismos mais recentes, do 1.º ao 4.º ano, informam os pais dos conteúdos transmitidos e apresentam sugestões de actividades, a realizar em família, que complementam os conteúdos de cada sessão.
"A participação activa dos pais precisa de ser mais explorada, mas estão a fazer-se experiências muito interessantes e positivas nesse campo, com as quais nós próprios, os mais responsáveis pelo sector, ficamos surpreendidos", reconhece D. Anacleto Oliveira.
Referindo-se à catequese de adultos, o responsável admite que não se estão a verificar avanços significativos: "É uma realidade que nos preocupa há muitos anos, mas infelizmente tem passado pouco dessa preocupação".
"Há um grupo encarregado de estudar o assunto, delegado pela Comissão Episcopal da Educação Cristã. Está ainda numa fase incipiente, mas de concreto é o que temos", reconhece o prelado, acrescentando que, paralelamente, estão a ser feitas experiências a nível paroquial e em movimentos eclesiais.
D. Anacleto Oliveira assinala ainda que "a revitalização das comunidades" é fundamental para o sucesso da catequese: "uma criança, jovem ou adulto que não tenha uma comunidade onde viva a sua fé, não tem futuro".

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Acolher a Palavra

Na Palavra de Deus que hoje nos é proposta, cruzam-se vários temas (a fé, a salvação, a radicalidade do “caminho do Reino”, etc.); mas sobressai a reflexão sobre a atitude correcta que o homem deve assumir face a Deus. As leituras convidam-nos a reconhecer, com humildade, a nossa pequenez e finitude, a comprometer-nos com o “Reino” sem cálculos nem exigências, a acolher com gratidão os dons de Deus e a entregar-nos confiantes nas suas mãos.Na primeira leitura, o profeta Habacuc interpela Deus, convoca-o para intervir no mundo e para pôr fim à violência, à injustiça, ao pecado… Deus, em resposta, confirma a sua intenção de actuar no mundo, no sentido de destruir a morte e a opressão; mas dá a entender que só o fará quando for o momento oportuno, de acordo com o seu projecto; ao homem, resta confiar e esperar pacientemente o “tempo de Deus”.O Evangelho convida os discípulos a aderir, com coragem e radicalidade, a esse projecto de vida que, em Jesus, Deus veio oferecer ao homem… A essa adesão chama-se “fé”; e dela depende a instauração do “Reino” no mundo. Os discípulos, comprometidos com a construção do “Reino” devem, no entanto, ter consciência de que não agem por si próprios; eles são, apenas, instrumentos através dos quais Deus realiza a salvação. Resta-lhes cumprir o seu papel com humildade e gratuidade, como “servos que apenas fizeram o que deviam fazer”.A segunda leitura convida os discípulos a renovar cada dia o seu compromisso com Jesus Cristo e com o “Reino”. De forma especial, o autor exorta os animadores cristãos a que conduzam com fortaleza, com equilíbrio e com amor as comunidades que lhes foram confiadas e a que defendam sempre a verdade do Evangelho.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Assembleia Diocesana de Catequistas

No proximo Domingo, dia 26 de Setembro, no Centro Cultural de Paredes de Coura, vamos celebrar a XXVII Assembleia de Catequistas, preparada pela Equipa daquele Arciprestado.O trabalho decorrerá em torno do tema «Adolescência: um desafio à catequese actual!» procurando fornecer aos catequistas algumas pistas de reflexão e algumas propostas de resolução de problemas, assim como criar a oportunidade de os ouvir para podermos compreender melhor as dificuldades que enfrentam.
Programa:
09h00 – Acolhimento
09h30 – Oração da Manhã0
9h45 – Conferência - Catequese dos Adolescentes: Propostas e desafios
11h00 – Intervalo
11h30 – Conferência - A experiência religiosa dos adolescentes
12h30 – Almoço
14h30 – Apresentação do catecismo do 4º ano - D. Anacleto Oliveira
15h15 – Espectáculo: Caminhos da Adolescência pelo Arciprestado de Paredes de Coura
16h30 – Eucaristia – Igreja Matriz

terça-feira, 7 de setembro de 2010


Podes entrar, Senhor:
Precisamos do ar puro da tua verdade.
Precisamos da tua mão libertadora para abrir os compartimentos fechados.
Precisamos da tua beleza para amenizar a nossa dureza.
Precisamos da tua paz para os nossos conflitos.
Precisamos do teu contacto para curar as feridas.
Precisamos, sobretudo, Senhor, da tua presença
Para aprendermos a partilhar, abençoar e ...

segunda-feira, 30 de agosto de 2010





A liturgia deste domingo propõe-nos uma reflexão sobre alguns valores que acompanham o desafio do “Reino”: a humildade, a gratuidade, o amor desinteressado.O Evangelho coloca-nos no ambiente de um banquete em casa de um fariseu. O enquadramento é o pretexto para Jesus falar do “banquete do Reino”. A todos os que quiserem participar desse “banquete”, Ele recomenda a humildade; ao mesmo tempo, denuncia a atitude daqueles que conduzem as suas vidas numa lógica de ambição, de luta pelo poder e pelo reconhecimento, de superioridade em relação aos outros… Jesus sugere, também, que para o “banquete do Reino” todos os homens são convidados; e que a gratuidade e o amor desinteressado devem caracterizar as relações estabelecidas entre todos os participantes do “banquete”.Na primeira leitura, um sábio dos inícios do séc. II a.C. aconselha a humildade como caminho para ser agradável a Deus e aos homens, para ter êxito e ser feliz. É a reiteração da mensagem fundamental que a Palavra de Deus hoje nos apresenta.A segunda leitura convida os crentes instalados numa fé cómoda e sem grandes exigências, a redescobrir a novidade e a exigência do cristianismo; insiste em que o encontro com Deus é uma experiência de comunhão, de proximidade, de amor, de intimidade, que dá sentido à caminhada do cristão. Aparentemente, esta questão não tem muito a ver com o tema principal da liturgia deste domingo; no entanto, podemos ligar a reflexão desta leitura com o tema central da liturgia de hoje – a humildade, a gratuidade, o amor desinteressado – através do tema da exigência: a vida cristã – essa vida que brota do encontro com o amor de Deus – é uma vida que exige de nós determinados valores e atitudes, entre os quais avultam a humildade, a simplicidade, o amor que se faz dom.

sábado, 14 de agosto de 2010

Acolher a Palavra do Domingo

Folha Paroquial 130
Bendita és tu, Maria! Hoje, Jesus ressuscitado acolhe a sua mãe na glória do céu… Hoje, Jesus vivo, glorificado à direita do Pai, põe sobre a cabeça da sua mãe a coroa de doze estrelas…
Primeira leitura: Maria, imagem da Igreja. Como Maria, a Igreja gera na dor um mudo novo. E como Maria, participa na vitória de Cristo sobre o Mal.Salmo: Bendita és tu, Virgem Maria! A esposa do rei é Maria. Ela tem os favores de Deus e está associada para sempre à glória do seu Filho.
Segunda leitura: Maria, nova Eva. Novo Adão, Jesus faz da Virgem Maria uma nova Eva, sinal de esperança para todos os homens.
Evangelho: Maria, Mãe dos crentes. Cheia do Espírito Santo, Maria, a primeira, encontra as palavras da fé e da esperança: doravante todas as gerações a chamarão bem-aventurada!

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Diocese Acolhe o Novo Bispo


Boletim Paroquial 129
No proximo Domingo a nossa diocese estará em festa com a entrada solene do novo Pastor D. Anacleto Oliveira. A eucaristia da Sé Catedral pelas 17h00, rodeado do clero da diocese e seus fieis, marca a entrada do quarto bispo desta diocese.

A nossa comunidade saúda o novo pastor e deseja que possa conduzir a nossa Diocese com sabedoria e graça.

D. Anacleto de Oliveira nasceu a 17 de Julho de 1946. Estudou no Seminário de Leiria e foi ordenado padre a 15 de Agosto de 1970.
Após a ordenação, frequentou em Roma a Universidade Pontifícia Gregoriana e o Instituto Pontifício Bíblico, tendo obtido as licenciaturas em Teologia Dogmática e em Ciências Bíblicas. Terminou os estudos bíblicos na Alemanha, tendo obtido o doutoramento em Ciências Bíblicas pela Universidade de Munster, cidade na qual trabalhou com a comunidade portuguesa.
D. Anacleto Oliveira foi ordenado no dia 24 de Abril de 2005, em Fátima, numa celebração presidida por D. Serafim Ferreira e Silva e foi nomeado Bispo Auxiliar de Lisboa a 4 de Fevereiro de 2005.

Na Diocese de Viana, criada em Novembro de 1077, irá encontrar um território com 2108 quilómetros quadrados, contando 291 paróquias e uma população de aproximadamente 250 mil habitantes.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Acolher a Palavra do Domingo

A liturgia deste domingo questiona-nos acerca da atitude que assumimos face aos bens deste mundo. Sugere que eles não podem ser os deuses que dirigem a nossa vida; e convida-nos a descobrir e a amar esses outros bens que dão verdadeiro sentido à nossa existência e que nos garantem a vida em plenitude.No Evangelho, através da “parábola do rico insensato”, Jesus denuncia a falência de uma vida voltada apenas para os bens materiais: o homem que assim procede é um “louco”, que esqueceu aquilo que, verdadeiramente, dá sentido à existência.Na primeira leitura, temos uma reflexão do “qohélet” sobre o sem sentido de uma vida voltada para o acumular bens… Embora a reflexão do “qohélet” não vá mais além, ela constitui um patamar para partirmos à descoberta de Deus e dos seus valores e para encontramos aí o sentido último da nossa existência.A segunda leitura convida-nos à identificação com Cristo: isso significa deixarmos os “deuses” que nos escravizam e renascermos continuamente, até que em nós se manifeste o Homem Novo, que é “imagem de Deus”.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Acolher a palavra do Domingo

As leituras deste domingo convidam-nos a reflectir o tema da hospitalidade e do acolhimento. Sugerem, sobretudo, que a existência cristã é o acolhimento de Deus e das suas propostas; e que a acção (ainda que em favor dos irmãos) tem de partir de um verdadeiro encontro com Jesus e da escuta da Palavra de Jesus. É isso que permite encontrar o sentido da nossa acção e da nossa missão.
A primeira leitura propõe-nos a figura patriarcal de Abraão. Nessa figura apresenta-se o modelo do homem que está atento a quem passa, que partilha tudo o que tem com o irmão que se atravessa no seu caminho e que encontra no hóspede que entra na sua tenda a figura do próprio Deus. Sugere-se, em consequência, que Deus não pode deixar de recompensar quem assim procede.
No Evangelho, apresenta-se um outro quadro de hospitalidade e de acolhimento de Deus. Mas sugere-se que, para o cristão, acolher Deus na sua casa não é tanto embarcar num activismo desenfreado, mas sentar-se aos pés de Jesus, escutar as propostas que, n’Ele, o Pai nos faz e acolher a sua Palavra.
A segunda leitura apresenta-nos a figura de um apóstolo (Paulo), para quem Cristo, as suas palavras e as suas propostas são a referência fundamental, o universo à volta do qual se constrói toda a vida. Para Paulo, o que é necessário é “acolher Cristo” e construir toda a vida à volta dos seus valores. É isso que é preponderante na experiência cristã.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Acolher a Palavra do Domingo


Embora as leituras de hoje nos projectem em sentidos diversos, domina a temática do “envio”: na figura dos 72 discípulos do Evangelho, na figura do profeta anónimo que fala aos habitantes de Jerusalém do Deus que os ama, ou na figura do apóstolo Paulo que anuncia a glória da cruz, somos convidados a tomar consciência de que Deus nos envia a testemunhar o seu Reino.
É, sobretudo, no Evangelho que a temática do “envio” aparece mais desenvolvida. Os discípulos de Jesus são enviados ao mundo para continuar a obra libertadora que Jesus começou e para propor a Boa Nova do Reino aos homens de toda a terra, sem excepção; devem fazê-lo com urgência, com simplicidade e com amor. Na acção dos discípulos, torna-se realidade a vitória do Reino sobre tudo o que oprime e escraviza o homem.
Na primeira leitura, apresenta-se a palavra de um profeta anónimo, enviado a proclamar o amor de pai e de mãe que Deus tem pelo seu Povo. O profeta é sempre um enviado que, em nome de Deus, consola os homens, liberta-os do medo e acena-lhes com a esperança do mundo novo que está para chegar.
Na segunda leitura, o apóstolo Paulo deixa claro qual o caminho que o apóstolo deve percorrer: não o podem mover interesses de orgulho e de glória, mas apenas o testemunho da cruz – isto é, o testemunho desse Jesus, que amou radicalmente e fez da sua vida um dom a todos. Mesmo no sofrimento, o apóstolo tem de testemunhar, com a própria vida, o amor radical; é daí que nasce a vida nova do Homem Novo.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Acolher a palavra do Domingo

A liturgia deste domingo (Ler Comentários) sugere que Deus conta connosco para intervir no mundo, para transformar e salvar o mundo; e convida-nos a responder a esse chamamento com disponibilidade e com radicalidade, no dom total de nós mesmos às exigências do “Reino”.
A primeira leitura apresenta-nos um Deus que, para actuar no mundo e na história, pede a ajuda dos homens; Eliseu (discípulo de Elias) é o homem que escuta o chamamento de Deus, corta radicalmente com o passado e parte generosamente ao encontro dos projectos que Deus tem para ele.
O Evangelho apresenta o “caminho do discípulo” como um caminho de exigência, de radicalidade, de entrega total e irrevogável ao “Reino”. Sugere, também, que esse “caminho” deve ser percorrido no amor e na entrega, mas sem fanatismos nem fundamentalismos, no respeito absoluto pelas opções dos outros.
A segunda leitura diz ao “discípulo” que o caminho do amor, da entrega, do dom da vida, é um caminho de libertação. Responder ao chamamento de Cristo, identificar-se com Ele e aceitar dar-se por amor, é nascer para a vida nova da liberdade.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Catequese

Matrículas para o 1º ano, durante o mês de Julho


Os pais que pretendam inscrever os seus filhos, nascidos em 2004,
no 1º ano da Catequese ou reintegrá-los,
depois de alguma uma experiência de abandono desta,
deverão fazê-lo durante o mês de Junho, na Capela ou Residência Paroquial.
Deverão apresentar cédula da vida cristã e se baptizados fora da Paróquia,
prova do dia e número do registo de baptismo (céduçla ou certidão de Baptismo).


Ler carta do Pároco aos pais


Fichas de inscrição disponíveís neste site, na Secção "Catequese" imprimir, preencher e entrgar.


domingo, 20 de junho de 2010

Acolher a Palavra do Domingo

A liturgia deste domingo (ler) coloca no centro da nossa reflexão a figura de Jesus: quem é Ele e qual o impacto que a sua proposta de vida tem em nós? A Palavra de Deus que nos é proposta impele-nos a descobrir em Jesus o “messias” de Deus, que realiza a libertação dos homens através do amor e do dom da vida; e convida cada “cristão” à identificação com Cristo – isto é, a “tomar a cruz”, a fazer da própria vida um dom generoso aos outros.
O Evangelho confronta-nos com a pergunta de Jesus: “e vós, quem dizeis que Eu sou?” Paralelamente, apresenta o caminho messiânico de Jesus, não como um caminho de glória e de triunfos humanos, mas como um caminho de amor e de cruz. “Conhecer Jesus” é aderir a Ele e segui-l’O nesse caminho de entrega, de doação, de amor total.
A primeira leitura apresenta-nos um misterioso profeta “trespassado”, cuja entrega trouxe conversão e purificação para os seus concidadãos. Revela, pois, que o caminho da entrega não é um caminho de fracasso, mas um caminho que gera vida nova para nós e para os outros. João, o autor do Quarto Evangelho, identificará essa misteriosa figura profética com o próprio Cristo.
A segunda leitura reforça a mensagem geral da liturgia deste domingo, insistindo que o cristão deve “revestir-se” de Jesus, renunciar ao egoísmo e ao orgulho e percorrer o caminho do amor e do dom da vida. Esse caminho faz dos crentes uma única família de irmãos, iguais em dignidade e herdeiros da vida em plenitude.

domingo, 13 de junho de 2010

A Palavra do Domingo




A liturgia deste domingo (Ler Comentários) apresenta-nos um Deus de bondade e de misericórdia, que detesta o pecado, mas ama o pecador; por isso, Ele multiplica “a fundo perdido” a oferta da salvação. Da descoberta de um Deus assim, brota o amor e a vontade de vivermos uma vida nova, integrados na sua família.
A primeira leitura apresenta-nos, através da história do pecador David, um Deus que não pactua com o pecado; mas que também não abandona esse pecador que reconhece a sua falta e aceita o dom da misericórdia.
Na segunda leitura, Paulo garante-nos que a salvação é um dom gratuito que Deus oferece, não uma conquista humana. Para ter acesso a esse dom, não é fundamental cumprir ritos e viver na observância escrupulosa das leis; mas é preciso aderir a Jesus e identificar-se com o Cristo do amor e da entrega: é isso que conduz à vida plena.
O Evangelho coloca diante dos nossos olhos a figura de uma “mulher da cidade que era pecadora” e que vem chorar aos pés de Jesus. Lucas dá a entender que o amor da mulher resulta de haver experimentado a misericórdia de Deus. O dom gratuito do perdão gera amor e vida nova. Deus sabe isso; é por isso que age assim.

sábado, 12 de junho de 2010

Novo Bispo Diocesano


Bento XVI nomeou D. Anacleto Gonçalves Oliveira, de 63 anos, como novo Bispo para a Diocese de Viana do Castelo. O até agora Bispo Auxiliar de Lisboa vai substituir D. José Pedreira, que apresentara ao Papa a sua renúncia por ter atingido o limite de idade imposto pelo direito canónico.
A tomada de posse ficou marcada para o dia 15 de Agosto, porque é a “festa da padroeira da diocese”.
D. Anacleto Oliveira foi nomeado Bispo Auxiliar de Lisboa a 4 de Fevereiro de 2005 e foi ordenado no dia 24 de Abril de 2005, em Fátima, numa celebração presidida por D. Serafim Ferreira e Silva.
O novo Bispo da diocese minhota tem como lema episcopal «Escravo de Todos». Depois de conhecer a Diocese, o Bispo eleito quer “começar a amá-la porque é com ela que vou viver”.

D. ANACLETO CORDEIRO GONÇALVES DE OLIVEIRA
- Nasceu na freguesia das Cortes, Concelho de Leiria, no dia 17 de Julho de 1946
Formação e Funções Académicas
- Frequentou o Seminário Diocesano de Leiria (1957-1969)
- Licenciatura em Teologia na Universidade Gregoriana, Roma (1971)
- Licenciatura em Ciências Bíblicas no Instituto Bíblico de Roma (1974)
- Professor de Exegese Bíblica no Instituto Superior de Estudos Teológicos de Coimbra (1974-1977)
- Licenciatura em História na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (1977)
- Doutoramento em Exegese Bíblica na Faculdade de Teologia Católica da Universidade de Westfälischen Wilhelms-Universität de Münster, Alemanha (1987)
- Professor de Exegese Bíblica no Instituto Superior de Estudos Teológicos de Coimbra, no Seminário Diocesano de Leiria, na Escola de Formação Teológica de Leigos de Leiria e na Faculdade de Teologia (Lisboa) da Universidade Católica Portuguesa desde 1988
- Presidente da Comissão Directiva do Instituto Superior de Estudos Teológicos de Coimbra, desde 2001

Funções e Cargos Eclesiais
- Ordenação sacerdotal – 15 de Agosto de 1970.
- Capelão de Emigrantes Portugueses na Diocese de Münster, Alemanha.
- Secretário da Comissão Científica dos Congressos Internacionais de Fátima (1997-2001 e 2003).
- Membro do Conselho de Administração e de Gestão e Finanças do Santuário de Fátima.
- Assistente Diocesano do Movimento de Educadores Católicos, Leiria.
- Membro do Conselho Presbiteral e do Colégio de Consultores da Diocese de Leiria-Fátima.
- Nomeado Bispo Titular de Aquae Flaviae e Auxiliar do Patriarcado de Lisboa – 4 de Fevereiro de 2005.
- Vogal da Comissão Episcopal de Educação Cristã e da Comissão Episcopal de Liturgia, eleito em 23 de Junho de 2005.


Publicações
Tese de Doutoramento "Die Diakonie der Gerechtigkeit und der Versöhnung in der Apologie des 2. Korintherbriefes. Analyse und Auslegung von 2. Kor 2,14-4,6; 5,11-6,10, 1990, Münster, Alemanha
Colaborador na Revista “Theologische Revue”, da Faculdade de Teologia da Universidade de Münster
Catecismos Nacionais – 3º e 4º Ano da Catequese Infantil
Tradutor da NOVA BÍBLIA DOS CAPUCHINHOS (1998)

sábado, 29 de maio de 2010

A Solenidade (Comentários) que hoje celebrámos não é um convite a decifrar a mistério que se esconde por detrás de “um Deus em três pessoas”; mas é um convite a contemplar o Deus que é amor, que é família, que é comunidade e que criou os homens para os fazer comungar nesse mistério de amor.
A primeira leitura sugere-nos a contemplação do Deus criador. A sua bondade e o seu amor estão inscritos e manifestam-se aos homens na beleza e na harmonia das obras criadas (Jesus Cristo é “sabedoria” de Deus e o grande revelador do amor do Pai).
A segunda leitura convida-nos a contemplar o Deus que nos ama e que, por isso, nos “justifica”, de forma gratuita e incondicional. É através do Filho que os dons de Deus/Pai se derramam sobre nós e nos oferecem a vida em plenitude.
O Evangelho convoca-nos, outra vez, para contemplar o amor do Pai, que se manifesta na doação e na entrega do Filho e que continua a acompanhar a nossa caminhada histórica através do Espírito. A meta final desta “história de amor” é a nossa inserção plena na comunhão com o Deus/amor, com o Deus/família, com o Deus/comunidade.

domingo, 16 de maio de 2010

Acolher a Palavra do Domingo

A Solenidade da Ascensão de Jesus que hoje celebramos sugere que, no final de um caminho percorrido no amor e na doação, está a vida definitiva, em comunhão com Deus. Sugere, também, que Jesus nos deixou o testemunho e que somos agora nós, seus seguidores, que devemos continuar a realizar o projecto libertador de Deus para os homens e para o mundo.
O Evangelho apresenta-nos as palavras de despedida de Jesus que definem a missão dos discípulos no mundo. Faz, também, referência à alegria dos discípulos: essa alegria resulta do reconhecimento da presença no mundo do projecto salvador de Deus e resulta do facto de a ascensão de Jesus ter acrescentado à vida dos crentes um novo sentido.
Na primeira leitura, repete-se a mensagem essencial desta festa: Jesus, depois de ter apresentado ao mundo o projecto do Pai, entrou na vida definitiva da comunhão com Deus – a mesma vida que espera todos os que percorrem o mesmo caminho de Jesus. Quanto aos discípulos: eles não podem ficar a olhar para o céu, numa passividade alienante, mas têm de ir para o meio dos homens continuar o projecto de Jesus.
A segunda leitura convida os discípulos a terem consciência da esperança a que foram chamados (a vida plena de comunhão com Deus). Devem caminhar ao encontro dessa esperança de mãos dadas com os irmãos – membros do mesmo “corpo” – e em comunhão com Cristo, a “cabeça” desse “corpo”. Cristo reside nesse “corpo”porque estais ainda a olhar para o céu?

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Visita Papal

"Contigo caminhamos na Esperança, Sabedoria e Missão!"


Bento XVI chega a Lisboa para uma visita de quatro dias que o levará também a Fátima e ao Porto, celebrando três missas e proferindo sete discursos, além de dirigir uma mensagem e uma saudação aos fiéis portugueses.Naquela que será a 15ª viagem apostólica desde que há cinco anos foi eleito sucessor de João Paulo II, o Papa Bento XVI vai centrar as suas intervenções em Portugal em três eixos fundamentais: a cultura, a acção social e a vida da Igreja em Portugal.No entanto, um dos principais motivos desta viagem é a celebração do décimo aniversário da beatificação de Jacinta e Francisco Marto, reafirmado pelo próprio Bento XVI no passado Domingo, durante a saudação inicial da oração “Regina Coeli”.“Convido todos a acompanhar-me nesta peregrinação, participando activamente com a oração: com um só coração e uma só alma invoquemos a intercessão da Virgem Maria pela Igreja, em particular pelos sacerdotes, e pela paz no mundo”, pediu.O Papa vai proferir sete discursos: à chegada e à partida (11 e 14 de Maio), no Encontro com o Mundo da Cultura (12), na celebração das Vésperas e na Bênção das Velas em Fátima (ambas no dia 12) e nos encontros do dia 13 com os agentes da Pastoral Social e com os Bispos, igualmente em Fátima.Naquela que as autoridades portuguesas afirmam ser a maior operação de segurança de sempre no país, Bento XVI vai recorrer a helicópteros, ao «Papamóvel» e a viaturas blindadas fechadas para os trajectos em Lisboa, Fátima e Portugal.Ao longo de meses, desde o início formal da visita, em Outubro, a viagem tem vindo a ser preparada, pelo lado da Igreja em Portugal, por uma equipa coordenada por D. Carlos Azevedo, bispo auxiliar de Lisboa, com comissões distribuídas pelas três dioceses a visitar pelo Papa: Lisboa, Fátima e Porto.No total, entre autoridades, serviços oficiais, voluntários e colaboradores, a organização da visita mobilizou cerca de 10.000 pessoas.Mais de 2.500 profissionais, entre jornalistas, realizadores, técnicos, operadores de câmara, assistentes e outro pessoal de apoio vindos de mais de 25 países estão acreditados para a fazer a cobertura noticiosa da visita.Terceiro Papa a visitar Fátima, depois de Paulo VI (1967) e de João Paulo II (1982, 1991 e 2000), Bento XVI esteve, enquanto Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, estreitamente ligado às Aparições de Fátima, estudando profundamente a Mensagem de Fátima, além de ter presidido às cerimónias do 13 de Maio em 1996.Foi o autor do comentário teológico sobre a Terceira Parte do Segredo de Fátima, revelado em 2000, quando João Paulo II se deslocou pela terceira e última vez a Portugal.Esta é a 15ª viagem de Bento XVI fora da Itália.

sábado, 8 de maio de 2010

Acolher a Palavra do Domingo



Na liturgia deste domingo (ler comentários) sobressai a promessa de Jesus de acompanhar de forma permanente a caminhada da sua comunidade em marcha pela história: não estamos sozinhos; Jesus ressuscitado vai sempre ao nosso lado.
No Evangelho, Jesus diz aos discípulos como se hão-de manter em comunhão com Ele e reafirma a sua presença e a sua assistência através do “paráclito” – o Espírito Santo.
A primeira leitura apresenta-nos a Igreja de Jesus a confrontar-se com os desafios dos novos tempos. Animados pelo Espírito, os crentes aprendem a discernir o essencial do acessório e actualizam a proposta central do Evangelho, de forma que a mensagem libertadora de Jesus possa ser acolhida por todos os povos.
Na segunda leitura, apresenta-se mais uma vez a meta final da caminhada da Igreja: a “Jerusalém messiânica”, essa cidade nova da comunhão com Deus, da vida plena, da felicidade total.

domingo, 2 de maio de 2010

Obrigado Mãe


Celebração Catequesese 16h00 Salão Paroquial

Maria é uma mulher de grande fé. É uma mulher de grande esperança. É uma mulher carregada de amor por Deus e pelos homens.

Mãe, ouve-me;
Minha prece é um grito na noite…
Mãe, vale-me;
Nesta noite da minha juventude.
Mãe, salva-me.
Mil perigos me assaltam na vida.
Mãe, enche-me,
De esperança, de amor, e de paz…
Mãe, guia-me,
Pois nas sombras não vejo o caminho.
Mãe, leva-me,
Que a teu lado, feliz, cantarei.

Mãe, uma flor…
Uma flor com espinhos é bela.
Mãe, um amor…
Um amor é feliz ao nascer.
Mãe, a sorrir…
Mesmo quando se chora na alma.
Mãe construir
Mesmo quando se volta a cair.
Mãe, sou só teu;
Em teus braços me quero abrigar.

sábado, 24 de abril de 2010


O 4º Domingo do Tempo Pascal (Comentário) é considerado o “Domingo do Bom Pastor”, pois todos os anos a liturgia propõe um trecho do capítulo 10 do Evangelho segundo João, no qual Jesus é apresentado como Bom Pastor. É, portanto, este o tema central que a Palavra de Deus hoje nos propõe.
O Evangelho apresenta Cristo como o Bom Pastor, cuja missão é trazer a vida plena às ovelhas do seu rebanho; as ovelhas, por sua vez, são convidadas a escutar o Pastor, a acolher a sua proposta e a segui-l’O. É dessa forma que encontrarão a vida em plenitude.
A primeira leitura propõe-nos duas atitudes diferentes diante da proposta que o Pastor (Cristo) nos apresenta. De um lado, estão essas “ovelhas” cheias de auto-suficiência, satisfeitas e comodamente instaladas nas suas certezas; de outro, estão outras ovelhas, permanentemente atentas à voz do Pastor, que estão dispostas a arriscar segui-l’O até às pastagens da vida abundante. É esta última atitude que nos é proposta.
A segunda leitura apresenta a meta final do rebanho que seguiu Jesus, o Bom Pastor: a vida total, de felicidade sem fim.

sábado, 17 de abril de 2010

Acolher a Palavra do Domingo


Boletim Paroquial 113


Palavra na Família 38

A liturgia deste 3º Domingo (comentário) do Tempo Pascal recorda-nos que a comunidade cristã tem por missão testemunhar e concretizar o projecto libertador que Jesus iniciou; e que Jesus, vivo e ressuscitado, acompanhará sempre a sua Igreja em missão, vivificando-a com a sua presença e orientando-a com a sua Palavra.
A primeira leitura apresenta-nos o testemunho que a comunidade de Jerusalém dá de Jesus ressuscitado. Embora o mundo se oponha ao projecto libertador de Jesus testemunhado pelos discípulos, o cristão deve antes obedecer a Deus do que aos homens.
A segunda leitura apresenta Jesus, o “cordeiro” imolado que venceu a morte e que trouxe aos homens a libertação definitiva; em contexto litúrgico, o autor põe a criação inteira a manifestar diante do “cordeiro” vitorioso a sua alegria e o seu louvor.
O Evangelho apresenta os discípulos em missão, continuando o projecto libertador de Jesus; mas avisa que a acção dos discípulos só será coroada de êxito se eles souberem reconhecer o Ressuscitado junto deles e se deixarem guiar pela sua Palavra.


Leituras ppt (ver) Evangelho ppt (ver) Reflexão ppt (ver)

sábado, 10 de abril de 2010

Acolher a Palavra do Domingo




A liturgia deste domingo (comentários) põe em relevo o papel da comunidade cristã como espaço privilegiado de encontro com Jesus ressuscitado.
O Evangelho sublinha a ideia de que Jesus vivo e ressuscitado é o centro da comunidade cristã; é à volta d’Ele que a comunidade se estrutura e é d’Ele que ela recebe a vida que a anima e que lhe permite enfrentar as dificuldades e as perseguições. Por outro lado, é na vida da comunidade (na sua liturgia, no seu amor, no seu testemunho) que os homens encontram as provas de que Jesus está vivo.
A segunda leitura insiste no motivo da centralidade de Jesus como referência fundamental da comunidade cristã: apresenta-O a caminhar lado a lado com a sua Igreja nos caminhos da história e sugere que é n’Ele que a comunidade encontra a força para caminhar e para vencer as forças que se opõem à vida nova de Deus.
A primeira leitura sugere que a comunidade cristã continua no mundo a missão salvadora e libertadora de Jesus; e quando ela é capaz de o fazer, está a dar testemunho desse Cristo vivo que continua a apresentar uma proposta de redenção para os homens.


domingo, 4 de abril de 2010


Cristo Vive! Aleuia!




“Bendito seja Deus, Pai do Nosso Senhor Jesus Cristo, que na sua grande misericórdia nos gerou de novo – através da ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos – para uma esperança viva, para uma herança incorruptível, imaculada e indefectível, reservada no Céu para vós, a quem o poder de Deus guarda, pela fé, até alcançardes a salvação que está pronta para se manifestar no momento final. É por isso que exultais de alegria, se bem que, por algum tempo, tenhais de andar aflitos por diversas provações…” (1 Pe 1, 3)

Este é o Dia que o Senhor fez. Rejubilemos e exultemos de alegria !
Eis que chegou o tempo da Salvação, da força e da realeza do nosso Deus! Levanta-te, tu que dormes, e Cristo brilhará sobre ti ! Alegrai-vos ó Céus e vós que neles habitais!
Cantemos com alegria pascal: Cristo está vivo!

A Alegria e a Paz de Cristo Ressuscitado estejam convosco ! Boas Festas!

Boletim Paroquial

Olá por motivos de serviço que me são alheios só agora reparei que os boletins das duas últimas semanas não chegaram a entrar o blog...
Ficam agora para quem desejar imprimir
As mais sinceras desculpas!

Boletim Paroquial 109

Boletim Paroquial 110

domingo, 14 de março de 2010

Acolher a Palavra do Domingo



O Caminho do Baptismo é de uma Vida nova e a Caminhada Quaresmal é para uma vida renovada pela misericórdia feliz do Pai que faz festa ao filho que regressa, que se reconcilia.
No Evangelho deste domingo (Ler comentários), que é a história do pai que tinha dois filhos e o mais novo saiu de casa, Jesus revela-nos um Deus que vai ao encontro dos seus filhos para os acolher: vai comovido, a correr, ao encontro do filho que tinha saído de casa, desejoso de o conduzir ao lar que abandonara, para lhe restituir uma vida digna e livre.
O filho mais novo ensina-nos qual é a nossa caminhada penitencial:
1º –
É preciso parar e reflectir: “Caindo em si, disse”…Tomou consciência de que a busca desregrada dos prazeres, a droga, a liberdade absoluta, os falsos amigos enjoaram-no; sente-se a morrer à fome; não encontrou a felicidade que desejava. Então decidiu. A conversão resulta de uma opção consciente e madura.
2º – Há que reconhecer e assumir o passado de rebeldia e egoísmo: E eu aqui a morrer à fome”Quem leva uma vida desregrada tem medo de si mesmo, não quer ficar nem um instante sozinho, tem medo do silêncio que o obriga a pensar. O sofrimento faz a pessoa cair em si mesmo.
3º – Há que acreditar na bondade do Pai “Quantos trabalhadores… Vou ter com meu pai”…
4º – É necessário agir com decisões práticas “Pôs-se a caminho”…
5º – E com sinceridade, com palavras sinceras “pai, pequei”…
6º – E atitudes de humildade “Já não mereço”…

Cada um de nós poderá perguntar a si mesmo: “Sou eu o irmão mais novo ou o irmão mais velho? Ambos precisam de se converter, de se reconciliar com o pai e com o irmão.
Vejamos o filho mais velho:
1. – Os cristãos que não se confessam, porque não têm pecados “Nunca transgredi uma ordem tua”.
2. – Os que não vão à Missa, porque os que lá vão são piores “Esse teu filho que consumiu os teus bens”…
3. – Os interesseiros e oportunistas, porque embora ‘praticantes’, Deus nunca os favoreceu economicamente “…e nunca me deste um cabrito para fazer uma festa”.
Reparemos nas atitudes do pai: nem esperou que o filho perdido lhe pedisse alguma coisa.. Quando o avistou ao longe, porque tinha a porta aberta, encheu-se de compaixão com um amor de pai e de mãe; correu para ele, tal era a saudade que sentia pelo filho; lançou-se-lhe ao pescoço, como se faz a um grande amigo, cobriu-o de beijos e nisto está dito todo o seu amor.
O Deus que Jesus me dá a conhecer, para quem me conduz, tem o rosto do pai que sai de casa e vem ao meu encontro “comovido”, impulsionado pelo seu amor que nunca desfalece, para cuidar de mim, para que eu compreenda que a liberdade e a vida não estão garantidas, não florescem longe d’Ele, do seu Amor, para que não esteja com Ele como um servo que executa as ordens à espera de uma recompensa, mas como um filho que sabe que, com Ele, já possui uma grande herança. P.Batalha

sábado, 6 de março de 2010

Lausperene uma festa com 300 Anos

Lausperene - Louvor Perene

A nossa paróquia celebra o Lausperene, a vivência do louvor a Jesus sacramentado vêm recordar-nos, mais uma vez, a centralidade da Eucaristia na nossa vida pessoal e comunitária. Para os movimentos,crianças, jovens e adultos, a eucaristia torna-se o centro, o cume, a fonte, o lugar do sacrifício redentor e da nossa oferta com Ele.
Tomar a sério a Eucaristia é, por outro lado, perceber que ela é a renovação da Ceia que o Senhor celebrou, e deve tornar-se, sem cessar, escola de caridade, fonte de amor e de serviço.

Celebrar os 300 anos do Lausperene, em pleno Ano Sacerdotal, é um dom de Deus, uma graça especial que merece a atenção de todos: pastores e fiéis. Somos convidados a dar graças pela imensa riqueza que, ao longo de três séculos, a Igreja Arquidiocesana (na altura Dioceses de Braga e viana) recebeu com a sucessiva e contínua celebração do Lausperene.

Breve síntese histórica
Os dados históricos afirmam-nos que o Lausperene começou na Arquidiocese no tempo do Arcebispo D. Rodrigo de Moura Teles, e que esse Lausperene foi concedido pelo Papa Clemente XI em 12 de Outubro de 1709. O seu início foi na Quaresma do ano seguinte, faz precisamente 300 anos, mas só para a cidade de Braga.
No final do 3º Congresso do Apostolado da Oração, celebrado na cidade de Braga, de 15 a 19 Maio de 1957, foi aprovado um voto que estendeu a toda a Arquidiocese o Lausperene. O Congresso foi perpetuado no monumento dedicado ao Coração de Jesus, no Monte do Sameiro. Mas, o Arcebispo Primaz dessa altura, D. António Bento Martins Júnior, assumindo o que foi dito e aplaudido nas sessões do Congresso, quis um monumento vivo, que o voto fez nascer, e exprimiu-se deste modo: “O monumento que perpetuará a memória do Congresso do Apostolado é a instituição do Sagrado Lausperene nas igrejas de todo o Arcebispado”. E mais adiante afirmou: “Doravante, toda a Diocese será, pois, na roda do ano e perpetuamente um imponente coro perene de louvores, dia e noite, entoados em honra da Santíssima Eucaristia, cada peito um órgão sonoro, a Diocese toda uma Catedral em fervorosa oração de louvor, de agradecimento e de súplica a Nosso Senhor Jesus Cristo Sacramentado”. Assim nasceu na Arquidiocese, como uma Catedral em fervorosa oração, o Lausperene extensivo a todas as paróquias, igrejas e capelanias.

Acolher a Palavra Dominical


O senhor é clemente e compassivo... Arrependei-vos!



Nesta terceira etapa da caminhada para a Páscoa somos chamados, mais uma vez, a repensar a nossa existência. O tema fundamental da liturgia de hoje é a “conversão”. Com este tema enlaça-se o da “libertação”: o Deus libertador propõe-nos a transformação em homens novos, livres da escravidão do egoísmo e do pecado, para que em nós se manifeste a vida em plenitude, a vida de Deus. (ler comentários)
O Evangelho
contém um convite a uma transformação radical da existência, a uma mudança de mentalidade, a um recentrar a vida de forma que Deus e os seus valores passem a ser a nossa prioridade fundamental. Se isso não acontecer, diz Jesus, a nossa vida será cada vez mais controlada pelo egoísmo que leva à morte.
A segunda leitura avisa-nos que o cumprimento de ritos externos e vazios não é importante; o que é importante é a adesão verdadeira a Deus, a vontade de aceitar a sua proposta de salvação e de viver com Ele numa comunhão íntima.
A primeira leitura fala-nos do Deus que não suporta as injustiças e as arbitrariedades e que está sempre presente naqueles que lutam pela libertação. É esse Deus libertador que exige de nós uma luta permanente contra tudo aquilo que nos escraviza e que impede a manifestação da vida plena.