segunda-feira, 30 de agosto de 2010





A liturgia deste domingo propõe-nos uma reflexão sobre alguns valores que acompanham o desafio do “Reino”: a humildade, a gratuidade, o amor desinteressado.O Evangelho coloca-nos no ambiente de um banquete em casa de um fariseu. O enquadramento é o pretexto para Jesus falar do “banquete do Reino”. A todos os que quiserem participar desse “banquete”, Ele recomenda a humildade; ao mesmo tempo, denuncia a atitude daqueles que conduzem as suas vidas numa lógica de ambição, de luta pelo poder e pelo reconhecimento, de superioridade em relação aos outros… Jesus sugere, também, que para o “banquete do Reino” todos os homens são convidados; e que a gratuidade e o amor desinteressado devem caracterizar as relações estabelecidas entre todos os participantes do “banquete”.Na primeira leitura, um sábio dos inícios do séc. II a.C. aconselha a humildade como caminho para ser agradável a Deus e aos homens, para ter êxito e ser feliz. É a reiteração da mensagem fundamental que a Palavra de Deus hoje nos apresenta.A segunda leitura convida os crentes instalados numa fé cómoda e sem grandes exigências, a redescobrir a novidade e a exigência do cristianismo; insiste em que o encontro com Deus é uma experiência de comunhão, de proximidade, de amor, de intimidade, que dá sentido à caminhada do cristão. Aparentemente, esta questão não tem muito a ver com o tema principal da liturgia deste domingo; no entanto, podemos ligar a reflexão desta leitura com o tema central da liturgia de hoje – a humildade, a gratuidade, o amor desinteressado – através do tema da exigência: a vida cristã – essa vida que brota do encontro com o amor de Deus – é uma vida que exige de nós determinados valores e atitudes, entre os quais avultam a humildade, a simplicidade, o amor que se faz dom.

sábado, 14 de agosto de 2010

Acolher a Palavra do Domingo

Folha Paroquial 130
Bendita és tu, Maria! Hoje, Jesus ressuscitado acolhe a sua mãe na glória do céu… Hoje, Jesus vivo, glorificado à direita do Pai, põe sobre a cabeça da sua mãe a coroa de doze estrelas…
Primeira leitura: Maria, imagem da Igreja. Como Maria, a Igreja gera na dor um mudo novo. E como Maria, participa na vitória de Cristo sobre o Mal.Salmo: Bendita és tu, Virgem Maria! A esposa do rei é Maria. Ela tem os favores de Deus e está associada para sempre à glória do seu Filho.
Segunda leitura: Maria, nova Eva. Novo Adão, Jesus faz da Virgem Maria uma nova Eva, sinal de esperança para todos os homens.
Evangelho: Maria, Mãe dos crentes. Cheia do Espírito Santo, Maria, a primeira, encontra as palavras da fé e da esperança: doravante todas as gerações a chamarão bem-aventurada!

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Diocese Acolhe o Novo Bispo


Boletim Paroquial 129
No proximo Domingo a nossa diocese estará em festa com a entrada solene do novo Pastor D. Anacleto Oliveira. A eucaristia da Sé Catedral pelas 17h00, rodeado do clero da diocese e seus fieis, marca a entrada do quarto bispo desta diocese.

A nossa comunidade saúda o novo pastor e deseja que possa conduzir a nossa Diocese com sabedoria e graça.

D. Anacleto de Oliveira nasceu a 17 de Julho de 1946. Estudou no Seminário de Leiria e foi ordenado padre a 15 de Agosto de 1970.
Após a ordenação, frequentou em Roma a Universidade Pontifícia Gregoriana e o Instituto Pontifício Bíblico, tendo obtido as licenciaturas em Teologia Dogmática e em Ciências Bíblicas. Terminou os estudos bíblicos na Alemanha, tendo obtido o doutoramento em Ciências Bíblicas pela Universidade de Munster, cidade na qual trabalhou com a comunidade portuguesa.
D. Anacleto Oliveira foi ordenado no dia 24 de Abril de 2005, em Fátima, numa celebração presidida por D. Serafim Ferreira e Silva e foi nomeado Bispo Auxiliar de Lisboa a 4 de Fevereiro de 2005.

Na Diocese de Viana, criada em Novembro de 1077, irá encontrar um território com 2108 quilómetros quadrados, contando 291 paróquias e uma população de aproximadamente 250 mil habitantes.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Acolher a Palavra do Domingo

A liturgia deste domingo questiona-nos acerca da atitude que assumimos face aos bens deste mundo. Sugere que eles não podem ser os deuses que dirigem a nossa vida; e convida-nos a descobrir e a amar esses outros bens que dão verdadeiro sentido à nossa existência e que nos garantem a vida em plenitude.No Evangelho, através da “parábola do rico insensato”, Jesus denuncia a falência de uma vida voltada apenas para os bens materiais: o homem que assim procede é um “louco”, que esqueceu aquilo que, verdadeiramente, dá sentido à existência.Na primeira leitura, temos uma reflexão do “qohélet” sobre o sem sentido de uma vida voltada para o acumular bens… Embora a reflexão do “qohélet” não vá mais além, ela constitui um patamar para partirmos à descoberta de Deus e dos seus valores e para encontramos aí o sentido último da nossa existência.A segunda leitura convida-nos à identificação com Cristo: isso significa deixarmos os “deuses” que nos escravizam e renascermos continuamente, até que em nós se manifeste o Homem Novo, que é “imagem de Deus”.