domingo, 27 de setembro de 2009

Acolher a Palavra do Domingo


A liturgia do 26º Domingo do Tempo (Ler Comentários) Comum apresenta várias sugestões para que os crentes possam purificar a sua opção e integrar, de forma plena e total, a comunidade do Reino. Uma das sugestões mais importantes (que a primeira leitura apresenta e que o Evangelho recupera) é a de que os crentes não pretendam ter o exclusivo do bem e da verdade, mas sejam capazes de reconhecer e aceitar a presença e a acção do Espírito de Deus através de tantas pessoas boas que não pertencem à instituição Igreja, mas que são sinais vivos do amor de Deus no meio do mundo.
A primeira leitura, recorrendo a um episódio da marcha do Povo de Deus pelo deserto, ensina que o Espírito de Deus sopra onde quer e sobre quem quer, sem estar limitado por regras, por interesses pessoais ou por privilégios de grupo. O verdadeiro crente é aquele que, como Moisés, reconhece a presença de Deus nos gestos proféticos que vê acontecer à sua volta.
No Evangelho temos uma instrução, através da qual Jesus procura ajudar os discípulos a situarem-se na órbita do Reino. Nesse sentido, convida-os a constituírem uma comunidade que, sem arrogância, sem ciúmes, sem presunção de posse exclusiva do bem e da verdade, procura acolher, apoiar e estimular todos aqueles que actuam em favor da libertação dos irmãos; convida-os também a não excluírem da dinâmica comunitária os pequenos e os pobres; convida-os ainda a arrancarem da própria vida todos os sentimentos e atitudes que são incompatíveis com a opção pelo Reino.
A segunda leitura convida os crentes a não colocarem a sua confiança e a sua esperança nos bens materiais, pois eles são valores perecíveis e que não asseguram a vida plena para o homem. Mais: as injustiças cometidas por quem faz da acumulação dos bens materiais a finalidade da sua existência afastá-lo-ão da comunidade dos eleitos de Deus.


quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Catequistas em Formação


Assembleia Diocesana de Catequistas

A Assembleia Diocesana de Catequistas que já conta com a 26ª edição, realizar-se-á no dia 4 de Outubro, no Centro de Exposições de Arcos de Valdevez.O tema deste dia será "A Palavra de Deus na Catequese", desemvolvido pela equipa de Salesianos do Porto, para que todos, como catequistas, possamos desempenhar melhor a nossa missão: promover o acolhimento, a transmissão e a vivência da Palavra de Deus.

Agradecemos desde já todo o vosso empenho na divulgação da Assembleia junto de todos os catequistas da vossa paróquia para uma maior participação de todos neste acontecimento diocesano.Contamos contigo!


09h00 Acolhimento
09h30 Oração da manhã
09h45 Conferência "A Palavra de Deus na Catequese - Desafios e propostas"
10h15 1º atelier*
11h15 Intervalo
11h45 2º atelier*12h45 Almoço
14h45 Concerto "As Parábolas de Jesus"
15h30 Preparação para a Eucaristia (ensaio de cânticos)
16h00 Eucaristia* - Entrega Diplomas do Curso Geral

Propostas de ateliers
a) Música e Palavra de Deus na Catequese
b) Lectio divina e catequesec) Rezar com a Palavra de Deus
c) Rezar com a Palavra de Deus
d) Usar filmes bíblicos na catequese

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Obras do Adro da Igreja


Estão em fase de conclusão as obras do Adro da Igreja Paroquial!
Depois de muito esforço o adro ganhou mais vida! No proximo domingo teremos oportunidade de as ver concluidas e viver a inauguração de um espaço renovado.
Na inauguração teremos oportunidade de prestar homenagem a todos os antigos párocos que serviram esta comunidade, será colocado num dos jardins um memorial com os nomes dos antigos Abades desta paróquia, como reconhecimento e gratidão da comunidade cristã de Castelo do Neiva.
Esta homenagem tem todo o sentido, é em pleno Ano no Sacerdotal, que a comunidade reconhece o trabalho e a dedicação dos servos de Deus em prol desta comunidade, sentindo a expressão do Santo Cura de Ars gravada no memorial, “O padre não é padre para si mesmo, é-o para vós”!
Desde tempos imemoriais eles ajudaram esta comunidade a viver a fé, a conhecer Jesus Cristo, iluminaram a vida de muitas famílias com o seu testemunho e o seu exemplo, administraram os sacramentos seguindo o mandato do mestre... não poderiamos enumerá-los todos mas ficam os mais recentes, até onde os registos paroquiais nos levam...
1860 – 1874 – Abade António da Cunha Souto Mayor
- Pe. José Vaz Saleiro
1874 – 1879 – Pe. João Lourenço Araújo
1879 – 1903 – Pe. José Agostinho Moreira
1903 – 1905 – Pe. António Ribeiro dos Reis Lima
1905 – 1926 – Pe. José Martins
1926 – 1983 – Pe. Joaquim Rodrigues Lopes Lima
1983 – 2007 – Pe. José Vaz Saleiro Abreu

Acolher a Palavra do Domingo


A liturgia do 25º Domingo do Tempo Comum (Ler Comentários) convida os crentes a prescindir da “sabedoria do mundo” e a escolher a “sabedoria de Deus”. Só a “sabedoria de Deus” – dizem os textos bíblicos deste domingo – possibilitará ao homem o acesso à vida plena, à felicidade sem fim.
O Evangelho apresenta-nos uma história de confronto entre a “sabedoria de Deus” e a “sabedoria do mundo”. Jesus, imbuído da lógica de Deus, está disposto a aceitar o projecto do Pai e a fazer da sua vida um dom de amor aos homens; os discípulos, imbuídos da lógica do mundo, não têm dificuldade em entender essa opção e em comprometer-se com esse projecto. Jesus avisa-os, contudo, de que só há lugar na comunidade cristã para quem escuta os desafios de Deus e aceita fazer da vida um serviço aos irmãos, particularmente aos humildes, aos pequenos, aos pobres.
A segunda leitura exorta os crentes a viverem de acordo com a “sabedoria de Deus”, pois só ela pode conduzir o homem ao encontro da vida plena. Ao contrário, uma vida conduzida segundo os critérios da “sabedoria do mundo” irá gerar violência, divisões, conflitos, infelicidade, morte.
A primeira leitura avisa os crentes de que escolher a “sabedoria de Deus” provocará o ódio do mundo. Contudo, o sofrimento não pode desanimar os que escolhem a “sabedoria de Deus”: a perseguição é a consequência natural da sua coerência devida.


sábado, 12 de setembro de 2009

Acolher a Palavra

"Se alguém quiser seguir-me, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me."

A liturgia do 24º Domingo do Tempo Comum (Ler comentários) diz-nos que o caminho da realização plena do homem passa pela obediência aos projectos de Deus e pelo dom total da vida aos irmãos. Ao contrário do que o mundo pensa, esse caminho não conduz ao fracasso, mas à vida verdadeira, à realização plena do homem.
A primeira leitura apresenta-nos um profeta anónimo, chamado por Deus a testemunhar a Palavra da salvação e que, para cumprir essa missão, enfrenta a perseguição, a tortura, a morte. Contudo, o profeta está consciente de que a sua vida não foi um fracasso: quem confia no Senhor e procura viver na fidelidade ao seu projecto, triunfará sobre a perseguição e a morte. Os primeiros cristãos viram neste “servo de Jahwéh” a figura de Jesus.
No Evangelho, Jesus é apresentado como o Messias libertador, enviado ao mundo pelo Pai para oferecer aos homens o caminho da salvação e da vida plena. Cumprindo o plano do Pai, Jesus mostra aos discípulos que o caminho da vida verdadeira não passa pelos triunfos e êxitos humanos, mas pelo amor e pelo dom da vida (até à morte, se for necessário). Jesus vai percorrer esse caminho; e quem quiser ser seu discípulo, tem de aceitar percorrer um caminho semelhante. A segunda leitura lembra aos crentes que o seguimento de Jesus não se concretiza com belas palavras ou com teorias muito bem elaboradas, mas com gestos concretos de amor, de partilha, de serviço, de solidariedade para com os irmãos.



sábado, 5 de setembro de 2009

Acolher a Palavra do Domingo


A liturgia do 23º Domingo do Tempo Comum, (Ler Comentários ás leituras) fala-nos de um Deus comprometido com a vida e a felicidade do homem, continuamente apostado em renovar, em transformar, em recriar o homem, de modo a fazê-lo atingir a vida plena do Homem Novo.
Na primeira leitura, um profeta da época do exílio na Babilónia garante aos exilados, afogados na dor e no desespero, que Jahwéh está prestes a vir ao encontro do seu Povo para o libertar e para o conduzir à sua terra. Nas imagens dos cegos que voltam a contemplar a luz, dos surdos que voltam a ouvir, dos coxos que saltarão como veados e dos mudos a cantar com alegria, o profeta representa essa vida nova, excessiva, abundante, transformadora, que Deus vai oferecer a Judá.
No Evangelho, Jesus, cumprindo o mandato que o Pai Lhe confiou, abre os ouvidos e solta a língua de um surdo-mudo… No gesto de Jesus, revela-se esse Deus que não Se conforma quando o homem se fecha no egoísmo e na auto-suficiência, rejeitando o amor, a partilha, a comunhão. O encontro com Cristo leva o homem a sair do seu isolamento e a estabelecer laços familiares com Deus e com todos os irmãos, sem excepção.
A segunda leitura dirige-se àqueles que acolheram a proposta de Jesus e se comprometeram a segui-l’O no caminho do amor, da partilha, da doação. Convida-os a não discriminar ou marginalizar qualquer irmão e a acolher com especial bondade os pequenos e os pobres.

Evangelho ppt (ver)

Aventura 2009



Jovens de S. Vitor Braga exploram "ilha do Garfo" em Castelo do Neiva... quem sabe encontrem a Nascente de Tinta...

Búzios, Chocos, Golfinhos, Santolas, Raias, Caranguejolas, Polvos e Ostras partem à conquista de mais um Aventura assente num imaginário comum.

"Aqui na famosa “Ilha do Garfo” vivem-se momentos formidáveis. Afinal, a Aventura continua por terras de Castelo do Neiva.
Ao 2º dia, a alvorada aconteceu às 7h30. Pela manhã, fomos em caminhada até um monte bem alto, de onde se pode ver toda a freguesia e o mar que a banha com uma água gélida que todos pudemos sentir durante a tarde.
No cimo do monte, aproveitámos para preparar toda a festa que vos iremos apresentar na sexta-feira. Até lá, só vos podemos desvendar que somos todos pequenos “Gonçalos”, aventureiros exploradores por toda a Ilha do Garfo, em busca de outros mundos fantásticos. Queremos muito chegar a uma “Nascente de Tinta”, apesar de ainda não conhecermos completamente o seu significado e as coordenadas exactas para lá chegar, uma descoberta constante, trabalhosa mas muito significativa para a vida dos jovens aventureiros.
O sol teima em raiar mas as tardes são quentes. Nem as noites chuvosas desanimam o bom ambiente na Ilha do Garfo. Amanhã, dia muito especial para nós, chega a hora dos grupos mostrarem o que valem. A bela tarde de hoje serviu para retemperar energias no areal da praia de Castelo do Neiva, onde fizemos jogos variados e construções na areia. O Padre Sérgio lançou-nos o desafio de gravarmos o Hino Aventura. ‘Todos Nós’ foi entoado com pompa e circunstância, um verdadeiro coro de vozes afinadas registadas pela gravação do Padre Xavier que todos poderão comprovar através do site “YouTube”, em “Hino Aventura 2009”.
Amanhã, isto é, nesta noite de sexta-feira, contamos com a vossa presença. Não queremos mostrar que somos bons, mas jovens simples que têm a alegria de partilhar ideais comuns em torno da pessoa de Jesus Cristo.
Para nós, cada aventureiro vale o esforço que os animadores têm feito em conduzir esta aventura liderada pelo “Gonçalo”. O mote lançado na Assembleia Aquática do 1º dia tem sido trabalhado pelos vários grupos num espírito de competição salutar.
Ah!... é verdade! Esta tarde há uma surpresa que a organização preparou para este Aventura. Só podemos dizer que a “Ilha do Garfo” fica, por momentos, para trás, e rumamos a terras nunca antes descobertas pelos Aventureiros.
Beijos e abraços para todos. Aguardamos mensagens vossas. Esperamos que, tal como nós, sintam este Aventura como um momento alto das nossas vidas!" (Crónica dos aventureiros)